Army of Thieves: Invasão na Europa – Clichês, cofres e Hans Zimmer! || Resenha

Então…

Sim meus caros arrombadores de cofres! O filme prequel de Army of the Dead estreou na dona Netflix. Dessa vez o foco principal é o nosso já conhecido Ludwig Dieter, que aqui ainda se chamava Sebastian! E como de costume, quero dizer que essa resenha NÃO TEM SPOILER e que retrata apenas a MINHA opinião! Não estou aqui para arrombar nenhum cofre de veredito não. Quem define se algo é bom ou não é você! Sim, você! Gosto é algo particular, não deixem que os outros definam o que vale e o que não vale a pena ser visto. Veja e tire suas conclusões! Dito isso, coloque sua música clássica e bora resenhar.

A trama.

Sabe aquele filme foda que te prende a cada segundo e que você espera que ele nunca acabe? Pois é, esse não é um desses não! kkk ao menos para mim. Mas é o tipo de filme que ou você gosta ou não gosta! A primeira hora parece durar uma eternidade! É extremamente massante e arrastada, com alguns momentos que deu até vontade de parar de assistir, mas resisti bravamente e até que fui recompensado, já que na segunda metade a coisa é bem melhor. Assim como em Army of the Dead, o filme tem seus clichês e chega até a brincar com isso. Mas se perde em estabelecer um tema especifico para a história saca? Tipo, eu não sábia se estava assistindo a um drama ou uma comédia, talvez seja um pouco dos dois.

A trama se passa no mesmo período em que o surto zumbi começou em Las Vegas, mas bem no comecinho, então temos a citação do caos instaurado nos EUA, mas a parte zumbilesca fica por aí. A história é realmente de um roubo, ou melhor, de alguns roubos. A equipe é formada por um piloto de fuga, Rolph (Guz Khan), o macho alfa Brad Cage (Stuart Martin), a hacker Korina (Ruby O. Fee) e a toda poderosa Gwendoline (Nathalie Emmanuel), e o quinto elemento é ele, Sebastian (Matthias Schweighöfer). E claro, temos o sexto elemento, o clichê!

Mas isso não é ruim não. A direção é de Zack Snyder, e bom, não tenho reclamação alguma em relação ao modo como o filme foi dirigido, já o roteiro… A trilha sonora já é outra história, essa sim beira a perfeição. Foi criada por ninguém menos que o lendário compositor Hans Zimmer! Então não tinha como errar nê?

No fim das contas.

A primeira hora do longa é bem arrastada, mas a segunda compensa um pouco. Gwendoline e Sebastian são de longe o destaque do filme, os antagonistas da parada passam bem longe de trazer aquela sensação de perigo. E o restante do grupo, bom, eles estão lá, dão um certo movimento na trama, porém não chegam a ter um destaque que valha a pena ser mencionado. Um outro ponto alto foi o final, que é o começo… entendeu? kkkk E eu gostei bastante do primeiro filme, adoro filmes de zumbis por mais bobos que possam ser.  Também sou um apreciador de clichês, porém, Army of Thieves não roubou meu coração não, só meu tempo mesmo! DOIS FLAVITOS!