Como Vender a Lua – Que trilha boa! || Resenha

Se liga!!

O filme “Como Vender a Lua” parece ter sido extraído diretamente dos palcos da Broadway, com sua trilha sonora contínua e o tema clássico do patriotismo heroico norte-americano. Essa impressão é reforçada pela forma artística e bem orquestrada com a qual o filme retrata a influência da mídia em atingir o mental e emocional de toda uma nação, atraindo a atenção mundial com base em mentiras.

Sinopse.

“Em Como Vender a Lua, faíscas voam em todas as direções enquanto a especialista em marketing Kelly Jones (Scarlett Johansson), contratada para consertar a imagem pública da NASA, causa estragos na já difícil tarefa do diretor de lançamento da Apollo 11, Cole Davis (Channing Tatum). Quando a Casa Branca considera a missão importante demais para falhar, Jones é instruída a encenar um falso pouso na Lua como um plano B, e a contagem regressiva começa. Enquanto os nervos estão à flor da pele, Jones e Davis enfrentam pressões intensas para garantir que a farsa seja convincente o suficiente para inspirar uma nação inteira. Com o tempo se esgotando e desafios técnicos surgindo, eles são forçados a reavaliar suas próprias convicções sobre ética e patriotismo, quando revelações surpreendentes ameaçam expor o plano audacioso. Em meio à tensão crescente, a dupla é confrontada com escolhas que podem mudar o curso da história e de suas próprias vidas para sempre.”

Apesar do elenco popular, os atores, em suas interpretações, parecem, por vezes, muito plásticos, distanciando-se dos comportamentos que pessoas em situações reais de estresse, criatividade ou tristeza teriam. Além disso, o filme, apesar de se basear em histórias reais, deixa de lado vários pontos importantes da história, não oferecendo muita profundidade além do que já é conhecido em outras obras que abordam o desempenho dos profissionais da NASA para levar a humanidade à Lua pela segunda vez.

Portanto, se você estiver à procura de um filme com uma estética padronizada, “Como Vender a Lua” pode ser uma ótima opção. Porém, aqueles que buscam uma narrativa mais aprofundada e fiel aos eventos históricos podem ficar um pouco decepcionados.