Placa Mãe – Que trem munitim! || Resenha

Uai sô!

Sim, meus caros mineiros robóticos! Você já imaginou sua cidade cheia de robôs? Pois é, a animação “Placa-Mãe” nos leva a uma Divinópolis futurística, onde robôs e pessoas convivem juntas! Esta resenha vai ser um pouco diferente das outras. Quando falamos de uma animação, observamos aspectos diferentes em relação aos filmes live-action. Acho que ficamos mais “abertos” à história, talvez por causa de uma ativação da nostalgia ou só pelo contato com a nossa criança interior, hehe. Deixando a filosofia de lado, esta resenha NÃO TEM SPOILER, e trás apenas e unicamente, a MINHA OPINIÃO, então, junte-se ao seu robô e BORA RESENHAR!

Placa-Mãe || Hospício Nerd
Placa-Mãe

Sinopse:

“Placa-Mãe se passa em um futuro próximo no interior de Minas Gerais, onde Nadi (Ana Paula Schneider), uma androide com cidadania brasileira, conquista o direito de adotar duas crianças, David (Vitor Gabriel Pereira) e Lina (Ana Júlia Silva Guimarães). No entanto, a adoção gera controvérsia quando o sensacionalista digital influencer, Asafe (Marcio Simões) cria uma série de polêmicas para ganhar popularidade. Em meio à confusão, um mal-entendido leva David a fugir, temendo a separação de sua irmã Lina. Enquanto David enfrenta os perigos e desafios da cidade, Nadi, determinada a reverter a situação, embarca em uma jornada para encontrá-lo e garantir a segurança e a união da família.”

Placa-Mãe || Hospício Nerd

A história é escrita e dirigida por Igor Barros, com diversas referências a clássicos do cinema mundial, mas se passando em terras mineiras, com uma trilha sonora e histórias bem típicas do nosso povo. O filme nos leva a reflexões mais profundas sobre certos aspectos da nossa sociedade, como a formação familiar. O que faz uma família? Será que uma androide pode ser mãe de duas crianças humanas? Se trouxermos isso para os dias de hoje, a referência se torna bem clara, né?

“Placa-Mãe” é um filme que as crianças vão adorar e os pais vão ficar atentos. Fazer uma animação para tratar certos temas de uma maneira lúdica é sempre algo bem interessante de se ver, ainda mais com uma personagem tão carismática como a androide Nadi. Sem contar que o sotaque mineiro é um show à parte, né? Sim, nosso sotaque tem uma sonoridade boa demais da conta! E, por falar em sotaque, temos um alívio cômico na história: um influencer dublado pelo comediante Stevan Gaipo, que arrancou boas e sinceras risadas em pouquíssimo tempo.

Alguns personagens são “caricaturas” de algo bem real nos dias de hoje. O antagonista da história, por exemplo, é uma perfeita junção entre um certo ex e um certo atual. Acho que a percepção disso vai variar de acordo com o adulto que estiver assistindo, percebendo que, mesmo em um universo fictício e futurista, certas coisas não mudaram, como a corrupção e o preconceito com quem é diferente, ou com quem é androide e robô, por exemplo!

O filme é uma boa pedida para assistir junto aos filhos. O traço da animação é bem bonito; a história peca um pouco no ritmo e em certos cortes entre as narrativas, mas nada que atrapalhe a experiência.

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