{Resenha} Dark – 27 de junho de 2020 final ou começo?

Venha!

Hoje 27 de junho de 2020 o dia em que tudo mudará para sempre, o dia em que voltaremos a origem e talvez quem sabe desatar o nó, afinal “O universo inteiro não é nada além de um nó gigantesco do qual não há escapatória!’’ Mas afinal quem sabe onde é o começo?
A temporada começa de onde a segunda havia parado, o apocalipse está acontecendo em Winden. Jonas (Louis Hoffmann) após descobrir que a Martha (Lisa Vicari) que está a sua frente pertence a uma realidade paralela (um outro mundo), precisa entender como essa versão de Martha pode interferir em seu próprio destino. Seguindo os que continuam na realidade até então conhecida, os acompanhamos na busca por uma forma de quebrar o ciclo, que agora modifica não apenas o tempo, mas também o espaço. Descobrimos dois mundos complementares, divididos entre a luz e a escuridão.

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Fonte: Netflix

Dark é aquele delicioso suspense que nos faz querer sempre mais e mais, com teorias magnificas, dignas de fazer nossos neurônios darem um nó (talvez esse a gente consiga desatar), pois nos oferece um labirinto temporal em que pessoas viajam pelo tempo tentando evitar ou causar o apocalipse, mas ainda consegue nos deliciar com histórias de amor e nos faz perceber que essas mesmas histórias criam heróis e monstros já que ‘’o bem e o mal são uma questão de perspectiva.”
Confesso que a série se torna uma obra bem desafiadora já que existe um emaranhado de situações inusitadas, paradoxos temporais, viagem no tempo e multiverso, realidades sobrepostas, emaranhamento quânticos e para os mais estudiosos até conceitos como o Gato de Schrödinger (uma teoria muito destacada por Sheldon Cooper).
A série continua mantendo seu nível de perfeição e o diferencial da terceira e última temporada (infelizmente) é explorar um mundo paralelo muito sinistro por sinal, de onde veio a Martha no final da segunda temporada.

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Fonte: Netflix

Possuindo grandes atrativos podemos dar destaque as atuações, principalmente as de Louis Hofmann (Jonas) e Lisa Vicari (Martha), as mesmas são absolutamente impecáveis fazendo-nos amar e odiar seus personagens ao mesmo tempo. Mas sem menosprezar as demais atuações já que praticamente todos os atores devem interpretar duas ou mais versões de si mesmo as vezes tão iguais e tão diferentes em suas personalidades.
A trilha sonora(eu adoro uma boa trilha sonora) é algo sensacional principalmente quando você ouve Somewhere Over the Rainbow não tem como seus olhos não se encherem de lágrimas com um misto de satisfação e euforia, mas ainda assim a trilha da série continua com o que já havíamos visto nas temporadas anteriores ela sustenta as cenas de forma brilhantemente perfeita.
Com Dark a Netflix ousa ao oferecer um caminho muito mais desafiador, já que inseriu um multiverso em meio ao cenário de viagens no tempo (que nós tanto amamos). E além disso a existência desse multiverso só nos leva a perguntar quantos mundos existem.
Depois que termina, com reviravoltas incríveis, que fogem completamente do óbvio, você se questiona somos nós um erro na matrix? Você mais que depressa corre e procura ler o que as pessoas estão falando, comentando e teorizando, pois sem dúvida tudo o que você mais deseja é entender e bolar suas próprias teorias. Corre também pra saber se seus amigos já assistiram, afinal você precisa desesperadamente de alguém para dividir com você mais teorias. E para aqueles amigos que ainda não conhecem a série insiste até apresentá-los o conteúdo para que eles assistam e vocês possam conversar horas e horas seguidas.

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Fonte: Netflix

O que temos aqui é uma série que manteve seu nível de trabalho, detalhes e perfeição, do começo ao fim, além claro de garantir que nada fique sem explicação.
O difícil aqui é aceitar que ela acaba provavelmente na hora que tem que acabar (ou será que não) porque realmente nos apaixonamos loucamente por ela.

Com Dark o que resta dizer é apenas “No final, todos nós temos o que merecemos.”

Lembre-se de uma coisa “Quem tem olhos para ver e ouvidos para ouvir, se convence que nenhum mortal pode guardar segredo’’ então corre e vai assistir porque sou uma mortal e não garanto guardar segredo por muito tempo.

E a você minha amada Netflix só tenho uma coisa a dizer: “A gente fica perfeito junto, nunca duvide disso.”

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