{Resenha} Judas e o Messias Negro – Que história!

Aí sim!

Chicago, 1968… America vivendo tempos racistas e de segregação de classes e etnias…esse é o clima do filme Judas e o Messias Negro. Pesado?? Claro q sim, pois usam imagens reais de momentos daquela época em relatos de envolvidos diretamente.

Judas e o Messias Negro: Daniel Kaluuya, Lakeith Stanfield

Warner Bros. France

O filme começa com essas imagens da época e muda para uma entrevista dada para a tv, de um dos principais personagens da trama. William O’neal, negro, mas que age de uma forma que, muitos não entendem. Sei que vocês terão impressões diversas sobre ele, mas levem em consideração, tudo que estava ocorrendo na época. À partir da escolha que ele faz, mostra o partido dos panteras negras e um dos seus líderes, Fred Hampton. Interpretado por Daniel Kaluuya, protagonista do ótimo filme Corra!, Fred tem uma missão que é olhar pelo povo que ele entende ser seu povo, o proletariado, os negros e os menos favorecidos.

A história pode ser trazida facilmente pros dias atuais, não só pela questão racial, mas por uma ideia que Fred defende acima de tudo…O povo tem o PODER.

Judas e o Messias Negro: Dominique Thorne, Daniel Kaluuya, Algee Smith, Ashton Sanders

Warner Bros. France

Esse poder começa no voto e se estende até o ponto de ver que não estamos sendo bem representados e tirarmos quem quer que seja, dos seus cargos. Levando pro lado cidadão, sem a política, temos o poder de lutar pelos direitos, sem violência e contra abusos em geral, seja da polícia, do governo, de chefia. Enfim, quem quiser assistir, vá com a mente aberta para que veja que as idéias do filme e dos panteras negras da vida real, é também, de seu interesse, vide o tema do final dos anos 60, começo de 70, estar tão atual.

Ah, caso você se interesse pelo longa, só que ainda fica com um pé atrás, assista à um documentário que é citado no filme, chamado EYES OF THE PRIZE.

Por Leandro Philipe!

Fala visitante do Hospício! deixe seu recado aê!