{Resenha} Klaus – uma animação tão encantadora quanto o espírito natalino

Animação de natal da Netflix!

Vai chegando o natal e surgem vários filmes sobre o tema. Eu mesma adoro qualquer coisa de natal, nem ligo se é clichê.

Klaus, do diretor Sérgio Pablos, chegou a plataforma em novembro, preparando o público para a época festiva do fim de ano.

A animação conta a origem do papai noel e do natal. A história é uma criação inédita que desperta curiosidade em quem está assistindo.

Jesper é um herdeiro mimado. Seu pai, dono de uma empresa de correios, coloca o filho como aprendiz de carteiro, mas Jesper não quer saber de nada, só quer regalias. Como castigo, seu pai então lhe envia a um local bem distante e isolado, na esperança de que se filho de torne alguém honesto e amadureça.

Ele vai parar em Smeeresnburg, uma cidade esquecida, isolada e fria, onde vivem duas grandes famílias em clima de guerra o tempo todo. Lá o correio quase não recebe cartas e Klaus precisa enviar 6 mil pra poder retornar pra casa.

É aí que a trama começa a se desenvolver. Em um “encontro” com Klaus, um senhor parrudo e rude, que mais parece um lenhador, Jesper acaba deixando uma desenho de uma criança de Smeeresnburg cair. Klaus, que virá a se tornar nosso conhecido bom velhinho, fica tocado pela desenho e deixa um presente na casa dessa criança.

E assim vai, outras crianças começam a escrever cartas desejando por presentes, a notícia se espalhou rapidamente! Jesper, querendo alcançar a meta de 6 mil, fica super contente e inicia uma super produção ao lado de Klaus.

Com o tempo, as crianças com o intuito de ganhar presentes começam a realizar boas ações na cidade, ajudando a todos e assim quebrando a tradição de rivalidade entre as famílias que ali vivem.

Os mais velhos, indignados com a situação e querendo o caos reinando novamente, informam ao pai de Jesper a brilhante atuação do carteiro para que ele retorne para casa e tudo volte ao normal.

Aqui vemos a redenção de Jesper, que se descobre não mais um mimado, mas sim alguém realmente disposto ajudar.

O desenvolvimento da história é lindo, assim como o desenvolvimento do personagem principal e a origem de Klaus, mostrando porque ele se solidariza com crianças e adora fazer brinquedos.

Há uma professora, que antes triste passou a ser feliz, quando começou a ensinar as crianças até então desinteressadas na escola a aprenderem a escrever para poderem fazer as cartinhas.

As cores da cidade, antes frias, vão passando ao ganhar vida conforme as crianças espalham solidariedade em Smeeresnburg.

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É maravilhoso ver os conhecidos símbolos do Papai Noel surgirem, como as renas, o trenó, e as roupas vermelhas.

Eu assistia e pensava: tá, mas cadê as renas? Aí aparecia e eu pensava aaaaah entendi!

É uma animação 2D maravilhosa, divertida e emocionante, que mostra o verdadeiro espírito natalino. Transmite de forma sútil valores como amor, amizade e solidariedade.

E não é desenho de criança não! Vale a pena assistir com toda a família e ficar com o coração quentinho <3

E não é nem um pouquinho clichê, já que é uma história de origem nova, que te prende do começo ao fim enquanto você liga os elementos do natal.

Klaus merece um espacinho ao lado dos clássicos natalinos como “O estranho mundo de Jack”, “Os fantasmas de Scrooge”, “O expresso Polar” e muitos outros queridinhos.

 

Fique a frase linda do filme e o trailer abaixo:

Um verdadeiro gesto altruísta pode sempre despertar outro

 

 

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