{Resenha} Nona, se me molham, eu os queimo! – Realidade, ficção e a Nona botando fogo!

INHAIMMMM TUXOS E TUXAS, QUE HISTÓRIA É ESSA DE VOVÓ INCENDIÁRIA?

Sempre é delicioso assistir uma cabine online, ainda mais quando sabemos que tem o Brasil no meio, a querida Vitrine Filmes trouxe seu lançamento online que entra hoje nas telinhas do mundo e nós do hospício fomos logo conferir Nona: Se me molham, eu os queimo, o Chile gritou na inovação e na ousadia para nosso deleite. A direção é também a responsável pelo roteiro, Camila José Donoso, contou com a direção de Arte de Nicolás Oyarce e com certeza a união dos dois gerou um filme em formato de documentário que acaba vagando entre o drama e o thriller psicológico, só que de forma bem comum, se é que você me entende” Já deixando bem claro, que nós do HN não damos spoiler e sempre seremos imparciais para sua opinião, porque aqui meu bem é você quem decide se VALE ou NÃO VALE a pena ver o que estamos resenhando tá! Agora que você já está ciente, vem para o mundo cheio de lembranças da Nona, o passado pode trazer as respostas que tanto procuramos!

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Aos 66 anos, Nona (Josefina Ramirez). após se vingar do seu ex-amante Pedro (Eduardo Moscovis) cometendo um crime passional contra ele, ela acaba sendo obrigada a fugir de Santiago para que não seja presa e acaba se exilando na cidade Pichilemu, numa casa própria. A partir da cirurgia de catarata que ela faz em seus olhos, começam as lembranças da sua vida numa espécie de retrospectiva com filmagens antigas. Ao redor da sua nova morada, uma floresta começa a sofrer incêndios inexplicáveis obrigando seus vizinhos a deixarem suas casas, mas estranhamente sua moradia é a única a não ser afetada. Dado ao seu passado piromaníaco, a mulher de 66 anos se torna uma espécie de suspeita sendo importunada sempre pelos bombeiros e policiais que sempre pegam seu depoimento.

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Os produtores Rocío Romero, Tatiana Leite e Alexa Rivero apoiados por Mimbre Producciones, Bubbles Project, Altamar Films, TvZero e Vitrine Filmes tiveram a sua disposição o que precisavam para realizar essa obra de arte cinematográfica que mescla várias técnicas de filmagem e montagem trazendo uma visão moderna das imagens antigas que dá gosto. O trabalho de fotografia de Matías Ilanes com certeza é o responsável pela competência da edição de Karen Akerman, os dois juntos conseguiram imagens fantásticas com uma qualidade boa e ao mesmo tempo preservando muito da originalidade da captura feita pelo equipamento original, me curvei para esse pessoal meu amor! Mas o que brilha mais é o elenco, a ideia de colocar lado a lado atores e amadores num filme com formato de documentário garantiu a espontaneidade das atuações, você pode ver isso no trabalho de Josefina Ramirez, Gigi Reyes, Paula Dinamarca, Eduardo Moscovis e Nancy Gómez, que simplesmente arrasaram!

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Um dos destaques desse longa é o o fato de que foi feito com filmagens caseiras em vídeo de diferentes formatos e qualidade, que fazem uma espécie de retrospecto da vida da protagonista promovendo um resgate de sua trajetória, aquele trabalho de empatia entre público e personagem. Além disso tem várias películas mas com o digital límpido, entregando realmente a intenção de uma proposta estética bem diferente, que pelo visto vai ser bem aceita, principalmente pela figura do personagem principal que é uma mulher mais velha, tranquila, cheia de segredos, tem uma personalidade forte e intrigante e pode ser alguém que age imprevisivelmente. O outro vai para nossa amada Josefina Ramirez que tratou a Nona como um presente, ela simplesmente mostra claramente como cativar o público sendo ela mesma e ao mesmo tempo sendo dirigida pela própria neta, um trabalho impecável que merece aplausos!

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Além da história da simpática senhora comum, traz também um retrato crítico misturado com um pouco de carinho ao Chile que sempre está passando por uma turbulência política, isso permite a construção de uma sequência de cenas que estão entre o real, o imaginário e a fantasia, sem se preocupar em explicar nada mais além disso. Acompanhar todas as cenas vai prender sua atenção e te levar para uma espécie de dejavu, principalmente nas cenas caseiras feitas por uma câmera antiga, o que preserva o máximo de realidade e te faz até mesmo esquecer que é uma obra de ficção e os fatos reais são somente as imagens que a diretora usou de sua própria avó. Você já sabe mais ou menos o que vai rolar, mas para saber tudo, estreia mundialmente hoje, 18 de fevereiro nas telinhas, confere e me conta sua opinião tá! ADOROOOOO #CHOCOBJS

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