Então…

Uma das estreias da Netflix já nos chama atenção logo pelo título, afinal não é todo dia que se vê por aí uma freira guerreira né meus hospicianos.

Porém a pergunta que não quer calar é: Será que vale a pena assistir?

Pode relaxar pois estou aqui para te ajudar a descobrir isso. Então ‘’sigam-me os bons’’ (e os maus também).

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Fonte: Netflix/Divulgação

Já de cara quando assistimos o trailer nos deparamos com muitas lutas, pancadarias, porradas e explosões, então já ficamos polvorosos para mergulhar nesse mundo.
Para quem não sabe, Warrior Nun é a adaptação de “Warrior Nun Areala” que foi criado por Ben Dunn em 1994. A série conta a história de Ava (Alba Baptista) uma menina que acaba ficando órfã e tetraplégica após um acidente de carro e acaba indo morar em um orfanato sendo cuidado por uma madre (que nem é tão boa pessoa assim). Porém a garota acaba morrendo e enquanto aguarda o que farão com seu corpo acaba recebendo por segurança de uma freira o que eles chamam de Halo (que seria a aréola de um anjo). Mas antes que Ordem da Espada Cruciforme possam recuperar o Halo ele trouxe Ava de volta à vida e ela está fugindo. E é a partir daí que sua nova jornada começa.

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Fonte: Netflix/Divulgação

Perseguida por uma equipe de irmãs com hábitos e armas, Ava então precisa escolher entre viver uma vida normal ou juntar-se à ordem.
Paralelo a isso temos a trama da cientista Jillian Salvius (Thekla Reuten) que trava em uma batalha de controle pelo metal sagrado Divinium (único metal que pode ferir e matar Ava), que a bilionária planeja usar para abrir um portal quântico para outra dimensão que ela acredita ser o Céu. Destaca-se que o que vemos então é uma luta entre ciência e religião (bem parecida com a do filme Anjos e Demônios).
Na produção, somos agraciados com altas doses de explosões, sangue e porradaria já que estamos vendo freiras atirando contra demônios, porém deixo a minha opinião que só isso não basta para nos prender e querer assistir a série até o final. Para falar a verdade fiquei até meio descrente (olha a ironia) com os primeiros capítulos. Até porque o que vemos são as freiras lutando mais entre si do que com os demônios (que seria o propósito da ordem).

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Fonte: Netflix/DivulgaçãozUm ponto que destaco que gostei bastante foi o fato da narração que a Ava faz na maioria das cenas, já isso ajuda a série a ter um alívio comigo, pois ela é uma personagem com um jeito ainda de ser bem moleca, criançona mesmo.
Achei interessante também que cada título dos episódios de Warrior Nun é uma passagem bíblica, o que traz um sentido ao enredo da obra.
Me deixou um tanto cansada foi o fato de que mais da metade da temporada acaba sendo Ana tentando entender o que os poderes lhe causam, como atravessar tudo, acho que até aqui falta um pouco mais de ação ou algo que realmente faça o telespectador ter a vontade de continuar assistindo.
Creio também que a série teria tudo para ser uma ótima mistura de suspense, ação e ficção, porém acaba falhando um pouco e se tornar um drama bem do bizarro e as vezes até chato que não nos desperta tanta vontade assim de estourar a pipoca e maratona-lá até o fim sem levantar do sofá.
Bem, as reviravoltas finais são até incríveis, pois nada acaba sendo o que parece (nenhuma surpresa), mas seria o suficiente para nos encantar e talvez querer esperar uma segunda temporada?
Uma dica que dou é que você aproveite e conheça um pouquinho mais da Espanha (lugar em que foi produzida e gravada) através da série.

Mas me conta aí, você vai querer assistir?

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