5° episódio de Falcão e o Soldado Invernal mostra outro lado da Marvel com temas importantes e representatividade.
O legado das HQs vai muito além de roupas coloridas e cenas de ação.
O 5º episódio de Falcão e o Soldado Invernal é o penúltimo da série e mesmo com menos ação foi essencial para mostrar o emocional dos dois personagens centrais e estreitar os laços de ambos.
O episódio começa com o enfrentamento de Sam e Bucky com o John Walker que terminou o último episódio matando um dos apátridas a sangue frio na frente de todos. Pudemos perceber que John, com seu soro fajuto conseguiu dar conta dos dois e se não fosse o trabalho em conjuntos, eles não teriam vencido. Durante a briga John acaba quebrando o braço, foi a única maneira de arrancar o escudo dele, que ainda cismava em disser que fez a coisa certa, e a todo tempo atacava para matar, sendo focado em planos igual a que havia matado o apátrida, arrancando inclusive as assas do Sam, que as entrega para Joaquin Torres, e quem conhece as Hqs entenderam a importância dessa cena. – Se você não entendeu, clica aqui e dá um olhada na história do Joaquin.
Depois de venceram a batalha, cada um vai para um lado. Sam volta para sua família, mas não antes de ir conversar com o Isaiah Bradley para saber mais sobre a sua história, que apesar de alguns ajustes se parece demais com a da HQs – caso você não conheça, dá uma olhada aqui-, e como se a cabeça do Sam não estive confusa suficiente, após a conversa com Isaiah, ele parece mais triste e menos propenso a aceitar o escudo. O legado do super soro e todo a história de racismo através dos séculos é algo que mexe com toda trama, será que o mundo está preparado para um Capitão América negro?
Bucky, depois que de colocar o escudo do lado do Sam, como se falasse “é seu, não entrega para mais ninguém”, vai atrás de Zemo, e o encontra na frente do memorial do Socóvia. Para Zemo aquilo era como uma despedida, pois de fato parecia que ele queria que Bucky o matasse, porém ele mostra que não é mais o Soldado Invernal e não vai deixar que Zemo brinque com sua mente novamente. Ao entregar o vilão para as Doras Mirajes, ela levam Zemo para a balsa (a prisão que apareceu em Guerra Civil), e pedem a Bucky para não ir a Wakanda tão cedo, mas mesmo com isso atentem o pedido de Bucky para fazer um uniforme de Capitão América para Sam.
Sam ainda precisa lidar com as suas situações familiares e a falta de dinheiro. Para mudar as coisa ele pede ajuda dos vizinhos, e para sua surpresa até Bucky vem para ajudar e sua parceira fica cada vez mais forte e bonita. Bucky se abre com Sam, mas do que fez com a sua terapeuta, e deixa para o amigo a maleta com o uniforme. Além de render momentos hilário, com Bucky dando em cima da irmã do Sam.
John por sua vez teve que encarar as consequências de seus atos, e além de perder o posto de Capitão América, perdeu a sua patente e direto a todos os benefícios, e mesmo assim ele acha que fez o certo. Ele recebe a visita de Condensa Valentinna, que fala coisas misteriosas e que vai ligar para John quando for a hora certa, o que abre espaço para muitas teorias, já que a Val nas Hqs teve muitos arcos e sua adaptação pode ser bem ampla. Vou escrever mais sobre ela aqui no site, fica ligado por aqui. Após conversar com os pai de Lemar, a cabeça de John, que já está completamente perturbada, aparenta ficar pior.
Apátridas não apareceram muito, e sua função foi anunciar que irão atacar antes que possam votar contra a repatriação, e se juntas ao Batroc, o vilão que aparece em Soldado Invernal e foi a pessoa que Sam enfrentou no começo da série. Porém o que deixa tudo intrigante, é o fato que Sharon ligou com alguém que respondeu em francês – língua materna de Batoc – será mesmo que Sharon virou o Mercador do Poder?
O episódio termina com a culminância de todos os núcleos para a batalha final e na cena final de Sam enfim abrindo a maleta, mas sem mostra para nós o uniforme, e dessa vez tenho cena pós crédito com o John Walker fazendo seu próprio escudo.
Animados para ver Sam Wilson, enfim o Capitão América?
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