Sting: Aranha Assassina – Que aranha gigante! || Resenha

Aracnídeo…

Para quem tem medo de aranhas, é melhor passar longe desse filme. No entanto, na minha opinião, ele vai muito além de simplesmente mostrar insetos gigantes. Trata-se de uma história com começo, meio e fim, que, em alguns momentos, pode até emocionar e arrancar risadas.

Aqui conhecemos Charlotte, uma menina de 12 anos. Com a chegada de seu novo irmão, ela começa a se sentir cada vez mais isolada e sozinha, já que seus pais estão ocupados lidando com o bebê. Por isso, quando um objeto misterioso cai sobre o prédio onde ela mora, Charlotte descobre que se trata de uma aranha que, embora inicialmente parecesse inofensiva, acaba se tornando sua grande aliada.

Contudo, à medida que a aranha cresce em tamanho e apetite, os animais de estimação do edifício começam a desaparecer, tornando a situação preocupante. Ninguém poderia imaginar que aquela “aranha” pudesse ser tão cruel. Quando a verdadeira identidade de Sting é revelada, Charlotte precisa correr contra o tempo para salvar sua família das garras do animal.

O longa foi descrito como terror, mas está longe de assustar — até mesmo uma criança conseguiria assistir sem sair da sala traumatizada. Eu não sou muito fã do gênero, mas gostei das cenas de tensão e me diverti bastante assistindo. Então, vá com a mente aberta e você pode acabar se surpreendendo!

A trama é curta, o que não permite criar um vínculo mais profundo com os personagens. Apesar de carismáticos, a história se resume a uma corrida contra o tempo para derrotar a aranha gigante. Charlotte, que adora histórias em quadrinhos, tem uma relação conturbada com Ethan, seu padrasto. Na minha opinião, ambos poderiam ter sido mais desenvolvidos.

Mesmo que de forma superficial, quando a garota passava pelos dutos, eu esperava ansiosamente pelas tão aguardadas cenas de tensão, que nunca chegaram. No fim, Sting: Aranha Assassina é apenas mais um filme sobre insetos gigantes que dificilmente se tornará memorável.