{Resenha} Them (Outros) – O racista anos 50 e uma maldição babadeira!

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INHAIMMMMM TUXOS E TUXAS, MELHOR SABER DO PASSADO DA CASA ANTES DE COMPRAR!

Além do racismo em plenos anos 50, Lucky e sua família vão encarar também uma maldição no bairro para o qual eles se mudaram!

Já está na nossa Titia, a série de 10 capítulos de 50 minutos aproximadamente, Them (Outros), desde o dia 9 de abril para o cardápio. A série de drama de terror criada por Little Marvin e produzida por Lena Waithe, David Matthews, Roy Lee, Don Kurt e Larysa Kondracki ao lado da Sony Pictures Television, Amazon Studios, Vertigo Entertainment, Hillman Grad Productions e Odd Man Out tem causado polêmica no serviço de streaming em seu público. Mesmo trazendo o pesadelo americano dos anos 50 em pleno período da segunda migração dentro do país, o teor tanto de violência quanto de paranormalidade atinge picos bem altos no decorrer dos 10 episódios.  Os capítulos funcionam como uma contagem dos dias que a família negra está dentro da casa e do bairro dos brancos em Los Angeles.

Se prepara para vivenciar uma história que mesmo sendo fictícia traz uma boa visão de como tudo era numa época em que as leis ainda não tinham sido acertadas! Já deixando bem claro que nós do HN não damos spoiler e sempre somos imparciais  em nossa opinião, porque aqui é você quem vai decidir depois de ler nossa opinião, se VALE ou NÃO VALE a pena ver o que estamos resenhando!

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A pequena família de negros para tentar escapar da segregação racial e da discriminação no sul dos Estados Unidos, onde as leis de Jim Crow ainda vigoravam, acabam se mudando para a cidade de Compton, no Sul do país em Los Angeles, para morar em um bairro onde só residem brancos. Com a perde de seu filho Chester no passado, Lucky adentra o bairro já observando a linda rua arborizada e aparentemente tranquila, mas pelo contrário todos são influenciados pela moradora Betty Wendell (Alison Pill), que parece acolher amigavelmente os quatro integrantes da família, Henry (Ashley Thomas), Lucky Emory (Deborah Ayorinde) e suas duas filhas Ruby Lee (Shahadi Wright Joseph) e Gracie (Melody Hurd), mas a verdade é outra por trás do largo sorriso e olhar inigmático da jovem senhora. Além de enfrentar o racismo e as várias manifestações para intimidá-los, os Emory também irão ficar cara a cara com fantasmas e fenômenos sobrenaturais dentro de sua casa onde cada um deles vive um drama diferente de arrepiar os cabelos. Testados o tempo todo para se separar, a família vai ter que enfrentar um bairro inteiro racista e ainda lidar com essas entidades que querem muito mais do apenas assustar!

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O pequeno elenco fixo formado por Deborah Ayorinde, Ashley Thomas, Alison Pill, Shahadi Wright Joseph, Melody Hurd e Ryan Kwanten, foi acompanhado por uma lista bem extensa de convidados que completaram o corpo de atuação da série, o resultado foi avassalador e impactante para muita gente que maratonou a série. Nomes como Dale Dickey, que interpreta a mulher que aparece logo no início do primeiro episódio, garante a força e o nível de interpretação, Old Black Joe, uma música de teor racista é entoada pela atriz com tamanha maestria, atiça nossa raivinha já logo no começo de tudo ao depararmos com o racismo e a capacidade de fazer o mal sem remorso. O restante do sucesso da série, para quem curte o gênero que mistura drama e suspense paranormal, fica por conta do trabalho excelente de edição feito por Jeff Israel, David Kashevaroff, Kevin D. Ross, Genevieve Butler, Daniel Downer III, Andrew Parkhurst e Daniel Williams que brilharam em observar, tratar e colocar na ordem cronológica exata as cenas dos episódios, te garanto que a cada um deles você fica instigado a ir cada vez mais avançando para saber a conclusão.

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Realmente a série tem sequências pesadas e cheias de gatilhos emocionais que vão levar os quatro personagens em direções bem diferentes que acabam se cruzando no final. Esse é o segredo, uma produção criada e escrita por uma mente negra. Little Marvin mostra uma verdade bem possível de ter acontecido nos idos 1953 em plena migração do Norte para o Sul de muitas famílias negras, mas com certeza o que fica mais interessante é o modo como os envolvidos no projeto conseguiram fazer a mistura desse drama vivido pela maioria dos negros da época, com uma atividade paranormal que rodeia toda a família, sem fugir do tema ou até mesmo ficar sem nexo. Them (Outros) pode ser sucesso na plataforma, teve uma boa aceitação pela crítica e claro pelo público que adora esse tipo série que mostra cenas fortes e retrata o passado de toda uma sociedade ainda presa em preconceitos. Uma mãe é capaz de enfrentar tudo, mesmo que estejam pensando que ela está louca e ainda mais se forças sinistras estiverem atrás de suas filhas! Se você ainda não viu está na hora de assistir e tirar suas próprias conclusões, vai lá, confere e acessa nossa Titia Prime Vídeo e depois vem aqui e me conta o que achou tá! Simples assim! ADOROOOOO #CHOCOBJS

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