A Era do Ouro – Bora requebrar o quadril? || Resenha
Tem algum fã de musical aí?
Se sim, pode levantar a mão, pois o filme da vez é uma cinebiografia do criador da Casablanca Records, responsável por lançar ao estrelato nomes como Donna Summer, The Isley Brothers, Parliament, The Village People e a banda Kiss. Contudo, nem tudo são flores, Neil Bogart passou por maus bocados até conseguir fazer a produtora ser o que conhecemos hoje.
O novo longa conta a trajetória de Neil (Jeremy Jordan) na busca por fundar a maior produtora independente do mundo. No entanto, ele já foi uma criança humilde que nunca deixou de sonhar, e assim conseguiu trilhar o seu próprio caminho e finalmente ajudar o pai que sempre acreditou nele.
O interessante do filme, na minha visão, é o uso da quebra da quarta parede, quando o personagem conversa de forma intimista com o público. Com essa técnica, nos aproximamos de Neil e nos emocionamos mais facilmente com sua trama.
Em muitos momentos, me peguei cantando a famosa composição ‘Hot Stuff’ da cantora Donna Summer ou ‘Rock and Roll All Nite’ do Kiss. Os admiradores do Rock dos anos 80 vão se sentir nostálgicos ao assistir ao filme; eu, que não era nascida nessa época, me senti transportada para aquela era. Imaginem vocês. Preciso enaltecer Jordan pela sua atuação brilhante e caracterização estava ótima retratando a época. O ator conseguiu transmitir o carisma que Neil tinha, mesmo em seus momentos mais sombrios, quando nada parecia dar certo. Ele nunca desistiu, o que mostra sua imensa força de vontade para perseguir seus desejos mais preciosos.
Por fim, A Era do Ouro é uma viagem no tempo para os anos 80, quando elas (as músicas ou artistas mencionados anteriormente) começaram a fazer sucesso, e muitos hits continuam populares até hoje. Os nascidos naquela época vão se emocionar com as homenagens, mas os mais jovens com certeza se entreterão e nem perceberão o tempo passar.