A Nuvem – Não alimente gafanhotos com sangue! || Resenha
INHAIMMM TUXOS E TUXAS, PREPARE-SE PARA COMER, OU A NUVEM PODE TE PEGAR!
Maman m’aime bébé! Isso mesmo, Mammy me ama e trouxe uma produção francesa para o cardápio dia 6 de agosto, o fime A nuvem, que por sinal encheu minha telinha de gafanhotos! Saiba que para criar gafanhotos, não os deixe experimentar uma gota de sangue, ou as coisas podem mudar de cultivo para alimento, se é que você me entende.
Nós do HN não damos spoiler e sempre seremos imparciais em relação a sua opinião, você quem vai decidir se VALE ou NÃO VALE a pena ver o que estamos resenhando tá! Agora que você já está ciente, vista sua roupa de proteção e entre dentro do viveiro para alimentar os gafanhotos com Virginie!
Entenda a colheita!
Virginie (Suliane Brahim) é uma viúva que vive em uma fazenda com os dois filhos adolescentes Laura (Marie Narbonne) e Gaston (Raphael Romand). Para seu sustento ela cria gafanhotos como fonte de proteína, mas sua produção não anda bem, ela está com sérios problemas financeiros. Além das preocupações do seu cotidiano dividido entre a família e o cultivo.
Seus filhos enfrentam bullying na escola por causa da profissão da mãe. Seu filho Gaston, assim como ela, ama os gafanhotos, e acaba deixando um deles devorar uma verruga do seu dedo e acaba tomando sangue. Munida dessa informação, a mãe se empenha para testar a opção, e nota que a reprodução aumenta quase que da noite para o dia, porém isso pode se tornar perigoso!
Quem fez a nuvem!
Com uma direção ousada de Just Philippot e roteiro de Jeróme Genevray e Franck Victor o filme tem um ritmo leve de suspense, mas que tem nuances bem fortes em suas sequências. Mas recebeu uma produção farta de Thierry Lounas ao lado da Wild Bunch, Capricci Production, The Jokers, Le public systém e cinema, Arte France Cinéma e Auvergne-Rhóne-Alpes Cinéma. No elenco Suliane Brahim, Sofian Khammes, Marie Narbonne, Raphael Romand, Victor Bonnel e Christian Bouilette, com boas atuações e personagens fortes.
Mas também tirei o chapéu para a cinematografia de Romain Carcanade, como nós já sabemos, é o que facilitou o trabalho de edição de Pierre Deschamps.
Após o enxame
Portanto, o filme é denso, e tem um paradoxo bem interessante, ao mesmo tempo que levanta a questão da luta de uma mãe para sustentar seus filhos. Por outro lado trabalha a síndrome de boderline disfarçadamente, onde a protagonista acaba tomando decisões erradas para cultivar uma fonte de proteína. Agora sim, entre dentro da estufa de gafanhotos com Virginie, mas não se esqueça de conferir se não há cortes em nenhuma parte do seu corpo!
Confere na nossa Mammy e depois vem aqui me contar o que você achou meu amor! ADOROOOOO
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Maxxy Miles – Resenhista
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