Ahsoka – E a jornada começou! || Resenha
Voltamos para uma galáxia muito distante
Quando a tela fica escura e temos apenas um letreiro contando tudo o que precisamos saber, não demora muito para entrarmos nesse mundo criado por George Lucas e expandido ao longo dos anos. Ahsoka chegou na Disney + será que temos aquele frescor de novidade? Ou apenas mais uma série para encher catalogo? Ainda não sabemos, mas a força é poderosa nesses dois primeiros episódios.
O que aconteceu até aqui?
Sendo uma continuação de Star Wars Rebels, uma série de animação da qual o grande público pode não conhecer, é bom lembrar alguns detalhes. Na Animação conhecemos uma equipe rebelde que lutava contra o império, Ahsoka chegou para ser uma peça fundamental nessa história por ser antiga aprendiz de Anakin Skywalker, ter enfrentado Darth Vader e sobrevivido, e ser uma referência para o jovem Jedi Ezra. Ao final da animação o jovem desaparece levando com ele Almirante Thrwan, um poderoso representante do império, o grande problema é que os órfãos do império buscam seu antigo guia, enquanto os rebeldes buscam seu amigo Jedi. E é aqui que Ahsoka começa.
Uma aprendiz de vários mestres.
A série está mais próxima às animações do que dos antigos filmes, mas não abandona a antiga atmosfera que a saga tem, temos em Ahsoka uma personalidade cautelosa, muito diferente da jovem padawan que conhecemos no seu início, por mais que tenha dito não ser uma Jedi, da para enxergar uma personalidade calma de Obi-Wan Kenobi que também a guiou durante as guerras clônicas, às vezes fingindo que tudo está bem mesmo quando está tudo um caos, é possível entender uma determinada arrogância que herdou de Anakin, e até mesmo uma frieza Jedi que nós vimos em Mace Windu. Tudo isso culminado em uma personagem com o seu destaque como protagonista em Live action. Se você assistiu às animações vai conseguir sentir essas sutilezas na personagem, caso tenha começado aqui, a própria personagem faz questão de mostrar como ela é muito plural, ela tem os seus momentos de sabedoria e arrogância na medida correta devido aos seus trabalhos no passado com a saga.
Vilões e mocinhos.
Temos aqui uma jornada básica de Star Wars, temos uma tarefa onde os mocinhos precisam enfrentar os vilões e salvar seu amigo. Mas temos um agravante, os contextos políticos ainda são fortes na saga, como vimos em Andor, Ahsoka trará alguns detalhes interessantes sobre a nova república, os problemas de reerguer uma nova democracia na galáxia, mas precisando lidar com os problemas do império e dos colaboradores, especialmente quando a lealdade de muita gente continua medida no toma lá da cá. E no meio disso temos as três protagonistas da história, a Jedi rebelde Ahsoka, Sabine Wren a mandaloriana que não possui a força, mas sim um imenso desejo de aprender sobre ela e por isso se torna aprendiz, mas dificultando quando discute com Ahsoka os grandes problemas entre Jedi e Padawan, mais uma vez temos um mestre não sabendo ser mestre e um aprendiz não sabendo o que é ser aprendiz, mas ambos entendendo que precisam um do outro para chegarem a algum lugar.
Por ultimo temos Hera Syndulla, general dos rebeldes que lutou em todas as guerras contra o império antes, durante e agora 5 anos depois da queda do Imperador e Darth Vader, uma grande heroína que chega para ser o ponto de bom senso entre mestre e aprendiz, durante os eventos de rebels a personagem foi uma mãe para a tripulação, inclusive conhecendo os caminhos da força por meio de seu ex companheiro Kanan Jarus podemos conhecer também seu filho, Hera pode ser mãe de um jovem que possui a força por meio de sei pai. Expandindo a história das animações que muitos fãs adoram e com isso empurrando novas histórias para Star Wars que vão além de simples batalhas de nave.
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