Alemão 2 – Qual tipo de policiais nós merecemos ter? || Resenha

Eita!

Olá Hospiceiros hoje pela primeira vez para mim em que eu falo de um filme nacional e levem polêmico, mas não irei falar nada sobre politica aqui, principalmente porque nem cabe é apenas uma resenha, então pegue uma bebida e fogos de artificio e partiu.

Sinopse:

Em Alemão 2, nove anos após os acontecimentos do primeiro filme em 2017, o policial civil, Machado (Vladimir Brichta), lidera uma perigosa e secreta ação no complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. Acompanhado por Ciro (Gabriel Leone) e Freitas (Leandra Leal), o trio entra no complexo à paisana para ir atrás de um grande líder do tráfico de drogas que está no escondido no local. Sendo comandados pela delegada Amanda e seguindo pistas de uma informante, o trio sofre uma emboscada que os colocam em perigo eminente. Foragidos dentro do complexo, os policiais precisam se esconder e escolher bem os próximos passos enquanto são caçados por traficantes. No centro de operações, Amanda, que não foi com o grupo, tenta ajudá-los a sair com vida no local e voltar para a delegacia, enquanto ela também comanda uma investigação para saber o que aconteceu de errado ou quem informou o traficante sobre a ação no Alemão.

Vamos invadir o Alemão:

O filme consegue humanizar todos os personagens desde os policiais aos traficantes, aqui ninguém é 100% bom ou 100% mau, assim como a vida tudo aqui é cinza, todo mundo tem suas motivações e o seu próprio moral e princípios, os protagonistas Gabriel Leone, Vladimir Britcha e Leandra Leal conseguem nos fazer nos apegar por aqueles policiais e torcer para aquela missão dê certo.

O inicio do filme já temos um plano sequência que já nos coloca ali na comunidade, com uma missão antes da intervenção da policia no Alemão o filme já começa com os dois pés na porta, nos colocando já ali dentro e tanto o Digão quanto o Vladimir já mostram ao que vieram! E depois tivemos os videos reais da operação.

Nem tudo é perfeito:

O filme por ter essa proposta realista quando sai disso acaba incomodando ou quando tem Deus ex Machina dá uma forçação de barra que te tira do filme e incomoda, como por exemplo uma cena de invasão que quando você assistir vai entender, que era impossível todo mundo sair ileso dali.

O filme também tem alguns problemas como uma barriguinha que acontece com a personagem da Maria que vem do primeiro filme e o seu filho, O diretor querendo mostrar a realidade da favela fora os policiais e os traficantes acaba se enrolando demais e sempre ficando na mesma mesmice ali, em contraparte com o arco da personagem da Zezé Mota que faz uma ótima participação especial aqui e consegui deixar tudo muito bem arrumadinho.