Aquecimento Oscar 2021 – CATEGORIAS – Melhor Som
A cereja do bolo quando o assunto é ambientação!
A dois dias da Premiação mais importante do mundo da Sétima Arte, hoje vamos falar sobre a categoria técnica que é uma das principais responsáveis pela imersão do espectador. É claro que estou falando de Melhor Som.
O prêmio é designado àqueles profissionais que trabalham com mixagem, captação, design e edição de som e que tornam a nossa experiência muito melhor. Porém, neste ano há uma grande novidade que é a unificação das categorias Melhor Edição de Som e Melhor Mixagem de Som nesta única. Esta mudança dividiu opiniões e deu o que falar entre especialistas e leigos.
A primeira vez que a categoria de Melhor Mixagem de Som apareceu na Cerimônia foi em 1930 e os vencedores foram Douglas Shearer e Metro-Goldwyn-Mayer por “The Big House“, enquanto os últimos ganhadores foram Mark Taylor e Stuart Wilson por “1917”. Já para a categoria de Melhor Edição de Som, a primeira aparição foi apenas no ano de 1964 e agraciou Walter Elliot por “It’s a Mad, Mad, Mad, Mad World” e o atual detentor do prêmio é Donald Sylvester por “Ford v Ferrari“.
Agora que já estamos entendendo quase tudo da categoria, vamos conhecer os indicados ao Oscar de Melhor Som!
GREYHOUND: NA MIRA DO INIMIGO – Warren Shaw, Michael Minkler, Beau Borders e David Wyman
Filmes de guerra sempre são queridinhos para concorrer aqui devido às suas cenas de ação, bombardeio e tiro que exigem uma sonoplastia excelente. E nesta temporada, esse é um dos destaques deste gênero. Com sequências de tirar o fôlego do início ao fim, o filme conta com cenas intensas para inserir o espectador na história e se envolvê-lo com sua técnica impecável e é forte candidato na categoria.
MANK – Ren Klyce, Jeremy Molod, David Parker, Nathan Nance e Drew Kunin
Esta talvez seja a obra mais técnica dentre todas as indicadas, porém não exige tanto de uma equipe de engenharia de som. Mank conta a incrível história de um roteirista que tem uma vida atribulada e busca reafirmação consigo mesmo, em uma narrativa que caminha ao redor da produção do filme “Cidadão Kane”. Foi uma bela menção honrosa, mas não deve passar muito disso, nesta categoria.
O SOM DO SILÊNCIO – Nicolas Barker, Jaime Baksht, Michelle Couttolenc, Carlos Cortes e Philip Bladh
Cotado como o favorito da categoria, o longa narra a história de um baterista de uma banda de heavy metal que está gradualmente perdendo a audição. O grande diferencial é a experiência sensorial a qual somos inseridos, para que tenhamos a perspectiva do personagem. E o resultado obtido fica bem orgânico, mostrando que o silêncio, às vezes, pode ser ensurdecedor.
RELATOS DO MUNDO – Oliver Tarney, Mike Prestwood Smith, William Miller e John Pritchett
Apesar de não ser um tipo de filme que usualmente chama atenção na categoria, “Relatos do Mundo” conta com cenas que exprimem um riqueza de detalhes ímpar, como o som da uma bota pisando no cascalho, som de uma arma sendo recarregada com moedas… Essas pequenas coisas transformam a experiência e trazem a magia do cinema à tona. Outro forte candidato, que traz em seu corpo de artistas Greengrass, diretor que tem um bom histórico na categoria.
SOUL – Ren Klyce, Coya Elliot e David Parker
Essa animação da Pixar veio arrebatando todos com sua história emocionante e cativante. Como o nome já diz, a experiência musical deste trabalho toca não somente o coração, mas a alma. Além disso, Ren Klyce possui diversas indicações nas categorias de som, o que ajudar a fazer de “Soul” um forte candidato, mesmo sabendo que não é comum vermos uma animação como ganhador da categoria.
E aí, já se deliciaram com o trabalho maravilhoso desses profissionais nesses filmes? Comentem aí suas opiniões! Façam suas apostas e compartilhem com a gente #oscar2021hospicionerd
Fiquem espertos que estamos na reta final e vem mais Oscar por aí…
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