Back to Black – Podia mais!! || Resenha
Ela merecia!!
Saí da sessão com um sentimento de frustração em relação ao filme. Eu esperava que fosse um grande filme biográfico, no nível de produções como “Ray” e “Get On Up”, que retratam a vida de figuras como James Brown, e até mesmo do nosso Tim Maia, considerando que se tratava de Amy Winehouse.
Sinopse
Back to Back é um filme biográfico sobre a cantora Amy Winehouse, pelas mãos da diretora Sam Taylor-Johnson, responsável pelo longa Cinquenta Tons de Cinza. O longa-metragem narra a carreira sombria da artista conhecida por sucessos como ‘Rehab’ e ‘Black to Black’, que morreu precocemente aos 27 anos de idade por intoxicação alcoólica em 2011. Através da jornada da adolescência até a fase adulta, sua curta carreira profissional é apresentada, desde os seus primeiros dias em Camden até a produção de seu álbum inovador, Back to Black, que serviu como um grande impulso para a fama global de Amy. A história, contada através dos olhos da cantora, explora e abraça as muitas camadas da artista icônica, além de seu relacionamento amoroso tumultuado com Blake (Jack O’Connell). Durante sua caminhada no estrelato, a cantora criou álbuns Frank e Back to Black, o último dos quais lhe rendeu seis prêmios Grammy. Até hoje, Amy é considerada uma das grandes lendas da música soul e R&B.
Ao longo de 1 hora e 47 minutos, o filme fica constantemente preso em narrativas de acontecimentos negativos na vida de Amy, como se evitasse reforçar a imagem já negativa da artista durante seus momentos caóticos, que culminaram no nascimento de um dos melhores álbuns de jazz já feitos.
No entanto, o filme promete trazer esse caos em sua história, mas não cumpre o que promete. A atuação também foi algo que me incomodou. O tempo todo eu via uma atriz (Marisa Abela) que tinha uma semelhança mínima com Amy, tentando imitar os maneirismos da cantora de forma muito caricatural. A atuação de Marisa ficou estagnada nesse lugar físico e não conseguiu transmitir para a tela toda a carga emocional que Amy Winehouse tinha em sua vida real.
Resenha by Ranner Arthur