Branca de Neve e os Sete Anões || Resenha

Fala, Hospicianos! Tudo bem?
Tivemos uma obra de arte em formato de cinema. A cabine de hoje foi com Branca de Neve e os Sete Anões — mas não em desenho, e sim em live-action, do jeito que a nova geração tem consumido. Esse formato virou tendência, pegando animações e outras produções antigas e colocando atores reais para atuar. Para quem curte musical, esse filme é muito bem-feito! Não vou dizer que é um 10/10, mas, na minha opinião, ficou bom. Só não chega aos pés de Emilia Pérez, porque as músicas, coreografias e o trabalho de musical como um todo nesse filme foram superiores ao que vi em Branca de Neve. Mas, ainda assim, é um bom trabalho.

Me antecipei e paguei a língua
Confesso que, quando saíram os trailers e teasers, fiquei impactado. Assim como todo mundo, pensei: “Gente, como assim? A Rainha Má é muito mais bonita do que a própria princesa!” Colocam uma atriz prestigiada, talentosa, e esperam que o espelho diga que a princesa é mais bela? O espelho teve que mentir em algum momento! (hahahahaha) Brincadeiras à parte, o filme aborda a questão da beleza interior, assim como Malévola abordou o amor verdadeiro — mas não aquele de um príncipe, e sim o amor de criação e cuidado.
Mas estamos aqui para falar de Branca de Neve, então bora para minha impressão: o filme me arrancou boas risadas, me colocou em estado de aflição com certas cenas e despertou curiosidades sobre coisas que eu nunca parei para pensar. Todo mundo sabe que os anões são mineiros e trabalham em uma mina, certo? Mas eu fiquei me perguntando: “Para quem eles vendem as pedras preciosas? Isso tem imposto? Para onde vai esse dinheiro?” Nunca tinha pensado nisso antes, mas agora fiquei encucado!

Outra coisa que chamou minha atenção foi quando a Rainha Má assume o trono e coloca a sociedade de cabeça para baixo, usando bruxaria e feitiçaria para controlar o povo através do medo. Fiquei curioso sobre o destino das pedras preciosas e como tudo isso era utilizado dentro da história. Mas, voltando ao filme: tem aquele clichê do príncipe encantado, da princesa novinha, teimosa e destemida, que me lembrou um pouco a Cinderela.
A atriz que fez Branca de Neve entregou uma atuação muito boa, e eu confesso que me arrepiei várias vezes durante o filme. Mas aí me questionei: “Por que essa cena me fez arrepiar?” Não foi pelo impacto emocional, visual ou auditivo. O cinema no BH Shopping tem uma estrutura maravilhosa, com caixas de som a cada meio metro quadrado e acústica boa (não perfeita, mas boa). Tínhamos cadeiras especiais para a cabine, mas elas estavam desligadas — achei que teria algo mais imersivo, tipo aquelas que se movimentam e trepidam, mas foi apenas um cinema padrão, com uma tela gigante (e bota gigante nisso).Os trailers iniciais me chamaram atenção, mas essa resenha não é para falar deles. O que posso dizer é que a experiência foi muito divertida! Faz tempo que não assistia Branca de Neve; minha última lembrança era da infância, vendo aquelas fitas VHS verdes (como as de O Rei Leão). Depois disso, só vi pequenos trechos na internet, redes sociais e menções aleatórias. Nunca peguei o livro para ler, então assistir a esse filme foi quase como um primeiro contato para mim. E posso dizer que a adaptação foi bem fiel à história original. Os anões foram muito bem feitos digitalmente, com CGI e chroma-key pesados (dava para sentir que 90% do filme foi gravado num estúdio verde). Mas, por outro lado, também teve cenários naturais lindíssimos. Além disso, teve muita cantoria e dança, então foi uma experiência bem legal.
É isso, essa foi minha resenha! Sou Henrique Pheniato. Forte abraço!