Campeões – E são mesmo! || Resenha
Definição de vitória atualizada com sucesso! E não foi fácil.
Woody Harrelson Já foi muitas coisas em sua trajetória no cinema, sua presença no filme justifica muito bem a qualidade da obra e digo isto não por que sou fã, como cabineiro assíduo do Hospício Nerd, é cada coisa que me aparece que… Deixa pra lá e voltemos ao longa.
Champions, em português, campeões. Bem possível de ir transpassando susto a uma raiva repugnante e finalizar num ahhh que fofo, e sem dar spoiler respeitando o trailer afirmo que, é difícil dimensionar as várias estruturas que envolvem o filme da acessibilidade até a inclusão é uma discussão muito longa.
Para quem o filme foi feito? Qual a proposta? E muito mais.
Penso o quão deve ser difícil gerenciar uma festa de crianças ou idosos porém, neste filme temos mais 10 deficientes mentais exercendo uma atuação de qualidade. *Obs! Pessoa preconceituosa paga língua ao final da obra.
Visualizei no decorrer das cenas a sutileza e fidelidade do longa em relação a vida real e cotidiana de qualquer cidadão latino americano portador de alguma deficiência, vi uma crítica espetacular à própria sociedade que inferioriza e desqualifica, vi no mais interessante na minha opinião interpessoal, um set de filmagem receptivo e sem exageros de detalhes por parte da direção artística e equipe de locação, fazendo um ambiente agradável, imagino para quem atuou tanto quanto quem possa assistir, é sério! Até a trilha sonora do início ao fim foi bem delicada para que não houvesse desconforto a nenhuma das partes, se do elas elenco e telespectador.
Ainda na minha mente com as várias críticas que este filme transfere, só quem conviveu para entender, e, que não entendeu testa apenas a sensibilidade humana para obter tal riqueza de informação. Teve alguns estereótipos raciais que eu achei insensível mas fazer o que? Alguém vai se sentir incomodado mesmo NEH! Então segue
Contribuindo com minha crítica, questiono a presença de mais pessoas na produção do filme que tenham tal diferencialidade, digo que, nos créditos não houve uma clara expressão de mais pessoas com deficiência na produção e o porquê estes também não participaram? Sendo imenso o país norte americano é difícil imaginar que não haja sequer um que esteja estudando cinema e afim contribuir no filme com algo amais do que seu lugar de fala. Sem papo de militância, apenas queria uma obra mais inclusiva do que somente os atores, queria ver o assistente de câmera, produção, editor, sendo ocupados pelos ou somente na opção de ponta, dirigindo, coordenando e por aí vai. Tirando esses detalhes militantes minha nota de 0 a 10 é de 8