O novo universo DC começa aqui!

James Gunn iniciou o novo universo DC com Comando Das Criaturas, uma desequilibrada que precisa salvar o mundo… Mais Ou menos.

Sinopse.

Após os eventos de O esquadrão Suicida e O Pacificador, Amanda Waller (Viola Davis) usa brechas na lei para montar uma nova equipe, dessa vez constituída inteiramente por monstros, chamada força tarefa M, ou Comando Das Criaturas. Rick Flag Sr. (Frank Grillo) lidera o time com a Noiva do Frankenstein (Indira Varma), Nina Mazursky (Zoë Chao), Doctor Phosphorus (Alan Tudyk), Eric Frankenstein (David Harbour) Doninha e G.I. Robot (ambos interpretados por Sean Gunn). A missão deles é impedir uma crise internacional ocasionada pela Feiticeira Circe (Anya Chalotra)

Reprodução – Comando Das Criaturas.

Novo universo.

Ninguém diria que começar um novo universo cinematográfico com uma animação para o streaming seria uma boa ideia, mas James Gunn decidiu essa abordagem com o intuito de mostrar como esse mundo novo é, nos colocando em um universo totalmente diferente do que a gente viu anteriormente na DC, em 7 episódios bem curtinhos vemos que as pessoas estão muito acostumadas com Deuses e Monstros, o que até justifica o nome dessa primeira fase intitulada pelo James Gunn dessa maneira.

Como Superman se passará meses após os acontecimentos dessa animação, já entraremos aquecidos sabendo que esse mundo já foi apresentado a alienígenas, monstros esquisitos, demônios, etc. Entretanto, esse universo parece ser bem pessimista, desde esquadrão suicida a visão desse universo é muito triste, com os podres do governo americano em Corto Maltese, Nazistas e uma invasão alienígena em pacificador, e agora crises internacionais com o governo precisando recorrer a monstros e prisioneiros para resolver a situação. Todos esses acontecimentos nos mostram importância que Superman terá nesse universo caótico e sem um farol de bondade e esperança.

Reprodução – Comando Das Criaturas.

Personagens caóticos.

James Gunn adora pegar personagens que absolutamente ninguém tinha qualquer apego e construir uma história em volta disso. E, se for uma equipe inteira, melhor ainda. Ao longo dos 7 episódios, descobrimos a história de cada um dos integrantes, enquanto eles resolvem a missão principal. Essa missão, na verdade, nem parece tão importante assim. Comparando com “Esquadrão Suicida”, onde os personagens têm a missão principal e debatem levemente sobre suas histórias ao longo do filme, em “Comando das Criaturas”, James Gunn quis mostrar realmente a história de cada um, tornando a missão da equipe apenas um pano de fundo para apresentar todos eles.

Não é algo ruim, já que os episódios brilham quando mostram mais da equipe e como cada um foi parar no radar da Amanda Waller. Aliás, deixo em destaque o melhor episódio da temporada, que foi a história do Doninha. Já vimos ele em “Esquadrão Suicida”, mas agora entendemos que nem tudo o que falaram dele no filme é verdade. Afinal, se um problema grande acontece em qualquer lugar e alguém como o Doninha estava próximo, é de se esperar que a culpa vá cair nele.

Além disso, vale ressaltar que poderemos ver esses personagens em live-action futuramente. Por exemplo, ao que tudo indica, Frank Grillo estará em “Superman” como Rick Flag Sr.

Em resumo.

Comando Das Criaturas foi um bom início para o universo da DC. Embora não tenha momentos memoráveis e épicos, a série possui cenas de ação ótimas, um roteiro fechadinho com começo, meio e fim, e personagens muito interessantes e divertidos. Diferentemente de produções como “What If…?”, “Comando das Criaturas” sabe usar todo o seu potencial.

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Texto por: David Alves