Confinado – Claustrofobia, que chama! || Resenha COM SPOILER

COnfinado

Olha so

A história começa com o jovem Eddie, um malandro que não liga para a filha e passa por cima dos outros apenas para se dar bem. Porém, as coisas mudam de figura quando ele invade um carro de luxo, pensando se tratar de um assalto simples.

Atenção: a partir daqui, o texto contém spoilers. Se quiser ler a resenha SEM SPOILER, é só clicar AQUI

Contudo, ele não sabe que caiu numa armadilha. O milionário dono do carro o prende em um mecanismo misterioso, fazendo com que Eddie passe por maus bocados, apenas com o intuito de machucá-lo e extravasar a dor de ter perdido sua filha para um marginal como ele.

O mais curioso é que, apesar da atmosfera tensa e cinematográfica, a trama tem origem em um caso real. Pouca gente sabe, mas em 2016, na ocasião, uma pessoa invadiu um carro estacionado e, para tentar sair, começou a chutar os vidros e as portas — sem sucesso. Por isso, o dono havia instalado um sistema de segurança que travava automaticamente portas e janelas.

Esse episódio serviu de base para um longa-metragem que prende a atenção do início ao fim, com uma trama bem construída que só ganha força com o passar do tempo.

Em vários momentos, me peguei torcendo para que o jovem conseguisse sair do carro o mais rápido possível. Já tivemos diversas adaptações com a mesma proposta: um único cenário, criando no público uma sensação de claustrofobia. É justamente isso que nos deixa nervosos diante da situação vivida pelo personagem.

Bill Skarsgård, conhecido por sua atuação em IT: A Coisa, demonstra aqui toda a versatilidade de seu talento: enquanto no terror ele aterroriza crianças, em Confinado assume o papel de vítima daquele jogo cruel. Já o veterano Anthony Hopkins comprova sua habilidade em cenas de tensão, encarnando um homem amargurado que, não tendo mais nada a perder, se torna ainda mais perigoso.

Por fim, Confinado é um filme de ação que prende nossa atenção do início ao fim. A narrativa permanece coesa e envolvente, sem cair em clichês ou se tornar cansativa, culminando num desfecho digno de cinema.

 

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