Covil de Ladrões 2 – Amigo ou traira? || Resenha

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Já é de conhecimento geral que eu não gosto de assistir a trailers de certos filmes que chegam para cabineiros, principalmente quando são produções que desconheço ou nunca vi. Dessa vez, caiu no meu colo Covil de Ladrões 2, e só quando cheguei ao cinema percebi que era uma sequência de um filme anterior. Naquele momento, pensei: “E agora? O que eu faço?”. Já estava ali e precisava encarar a situação sem qualquer contexto prévio. Não deu tempo nem para tentar ver o primeiro filme no modo acelerado. Decidi entrar na cabine para ver no que dava e, para minha surpresa, além da pipoca e do refrigerante, me deparei com um filme que me deixou completamente emocionado, tenso e investido do início ao fim.

Antes de a sessão começar, um colega soltou a seguinte frase: “Quando tem pipoca assim, o filme costuma ser ruim. É só para compensar.” Mas hoje eu preciso discordar dele, porque Covil de Ladrões 2 foi bom pra krl. Desde o começo, ele entrega tensão e emoção, prendendo a atenção de quem gosta de um bom filme de assalto. O gênero já é instigante por si só, mas este vai além. Para quem já viu coisas como La Casa de Papel, Assalto ao Banco Central ou mesmo as cenas de estratégia em Velozes e Furiosos, vai se identificar com o ritmo eletrizante. A narrativa te faz pensar em como tudo é planejado: de um lado, os profissionais do crime, calculando cada passo; do outro, os responsáveis pela segurança, tentando prever e impedir o desastre. Esse duelo de mentes e estratégias eleva a experiência e te faz mergulhar na história.

Covil de Ladrões 2 : Poster

Mesmo sendo legendado, o filme não perdeu nada de sua qualidade. A direção caprichou nos detalhes, com closes em ferramentas, lasers e dispositivos que mostravam a precisão e o profissionalismo da equipe criminosa. Cada cena é pensada para te deixar na ponta da cadeira, torcendo, questionando e tentando antecipar o próximo movimento. Não vou negar: lembrei de Velozes e Furiosos nas cenas de saques ousados e na adrenalina, mas aqui a tensão não está nas explosões gratuitas. O foco está na inteligência e no suspense de cada decisão tomada pelos personagens. É incrível como o filme consegue balancear ação e narrativa de forma tão envolvente.

E, claro, como não poderia faltar em filmes desse tipo, temos dilemas morais e personagens que transitam entre o certo e o errado. Há policiais corruptos, ladrões com suas próprias regras de ética e várias reviravoltas de tirar o fôlego. Quando você acha que tudo acabou, o roteiro traz mais uma surpresa, deixando o espectador aflito e curioso sobre como eles vão se sair de cada situação. Para mim, o filme conseguiu explorar muito bem essa dinâmica entre bandidos e policiais, além de criar um suspense crescente que me manteve completamente imerso na história. E sim, ele deixa um gancho claro para uma continuação. Apesar de ter um final satisfatório, fica evidente que a franquia ainda tem muito o que explorar.

Saí da cabine reflexivo e muito curioso. Apesar de Covil de Ladrões 2 ter entregado uma experiência sólida com início, meio e fim, sinto que preciso assistir ao primeiro filme para entender melhor as origens dos personagens e os acontecimentos que levaram a este ponto da história.

Será que o primeiro respondeu às perguntas que ficaram no ar? E, se houver um terceiro, ele vai explorar as raízes ou seguir em frente com ainda mais reviravoltas? Essas questões me deixaram ainda mais ansioso pelo que está por vir. No geral, este foi um filme que valeu a pena assistir no cinema. Ele tem um roteiro inteligente, personagens bem construídos e cenas de ação que não subestimam o espectador. Se você gosta de filmes de assalto que te fazem pensar e roer as unhas, não perca essa experiência. E aí, curtiu a resenha? Comenta aqui e segue o Hospício Nerd. Tamo junto!

Por @henriquepheniato



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