Dali and Coky Prince – Um conto de fadas moderno || Resenha

 

Olá, hoje vamos falar de doramas?

Eu trouxe um drama de 1 temporada (com 16 episódios) e que está disponível na Netflix Brasil: Dali and Coky Prince. Dirigido por Lee Jung-Sub, o mesmo diretor de Healer, o dorama é protagonizado por Kim Min-Jae (Do You Like Brahms?) e Park Gyu-Young (Sweet Home)

Comecei a assistir a série porque parecia leve e fofa. Eu queria algo pra maratonar mais rápido e que não fosse com uma temática tão pesada. O início é bem típico de melodramas, a moça linda e rica que perde o pai e precisa encarar uma nova realidade, mas a entrada em cena do “príncipe” torna tudo mais engraçado.

Fonte: Korseries

Sinopse (AsianWiki)

Jin Moo-Hak (Kim Min-Jae) é o segundo filho de uma família que administra a empresa global de franquias de restaurantes Dondon F&B. A empresa começou a partir de um restaurante de gamjatang (ensopado de osso de porco). Ele não tem educação, mas tem uma excelente capacidade de ganhar dinheiro.

Enquanto isso, Kim Da-Li (Park Gyu-Young) é uma pesquisadora visitante de uma galeria de arte na Holanda. Ela é a única filha de uma família de prestígio. Kim Da-Li pode falar 7 idiomas diferentes e tem uma boa personalidade.

Jin Moo-Hak e Kim Da-Li se encontram sem saber sobre o passado um do outro e desenvolvem bons sentimentos um pelo outro. Devido a uma galeria de arte que está falindo, eles se reencontram como filho de uma família rica e sem instrução e uma filha de uma família de prestígio.

Como realmente é

Dali and Coky Prince é um drama envolvente. Park Gyu-Young e Kim Min-Jae fazem um casal de protagonistas que encanta e diverte. As cenas entre os dois são sempre o ponto alto do drama, que peca em alguns excessos.

Ela é uma jovem de família rica que vê o mundo desmoronar depois da morte do pai. Ele é um figurão que fez fortuna trabalhando em restaurantes da família. Eles se encontram por acaso, se apaixonam (muito rápido, na minha opinião) e, a partir daí, vários acontecimentos vão cercando os dois, comprometendo o tão sonhado final feliz.

Comédias românticas coreanos são sempre cheias de dúvidas, mesmo aquelas em que fica bem claro o rumo que vão tomar. Os plots são sempre trabalhados de forma a fazer a gente torcer pelo casal, não importando as circunstâncias. Além disso, vários personagens secundários irritantes aparecem no meio da jornada. Aqui não é muito diferente.

Em Dali and Coky Prince alguns plots funcionam bem, mas outros não funcionam tanto (e cansam!).

Fonte: Zapzee

A minha opinião

O drama é gostoso de assistir e arranca boas risadas, mas segue a linha de estereótipos e de personagens cansativos. O ponto alto é mesmo o casal principal, competente do início ao fim e com uma química que funciona. A direção de arte e trilha sonora também merecem menção. O que me causou desconforto imenso foi a quantidade de cenas de violência verbal (e até física) entre a maioria dos personagens e grande parte delas tratadas de forma natural.

Toda dorameira sabe que isso (infelizmente) ainda é comum em muitos dramas. E sabemos também que isso não deve ser tão banalizado. Me incomodou muito a quantidade de gritos, tapas e mãos levantadas. Além disso, o plot principal ficou bem evidente do meio para o fim, deixando o drama arrastado.

Fonte: Seoul2me

Conclusão

Dali and Coky Prince é um drama que diverte, mas não entra para os meus favoritos. Gostei muito do casal principal e torço para vê-los juntos em outro dorama.

A série está disponível completa no catálogo da Netflix.  Mas se você já viu ou quer começar a assistir, comenta com a gente.

 

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