Eternamente Minha – Nostalgia e romance! || Resenha
Produção nacional!
Sim meus caros nerds em especial os beloriozontinos, hoje trago a resenha de uma produção made BH! Estou falando do filme “Eternamente Minha”, da Big Boss Produções, uma produtora independente aqui de BelZonte! E como sempre, vale lembrar que essa resenha NÃO TEM SPOILER e que reflete unicamente a MINHA OPINIÃO! Então, dito isso, bora resenhar!!
Sinopse
Vitor Doneli (Ricardo Assis ) era um playboy herdeiro de um império, mas ele decidiu desafiar o pai e traçar o próprio caminho, antes que o destino pesasse sobre ele e fosse obrigado a se tornar o CEO da empresa da família. Cursando Direito em uma faculdade pública, cercado de amigos e mulheres de vários níveis sociais abaixo do dele, terá a sua realidade de cafajeste virada de cabeça para baixo quando uma caloura atravessar o seu caminho.
Cíntia ( Xanthine Drummond) deixou sua casa, sua família e seu namorado e foi estudar em uma cidade grande. Determinada a se tornar advogada, ela não queria um relacionamento, mas o destino estava prestes a surpreendê-la. Cíntia tentou e lutou com todas as forças para não se aproximar, não se apaixonar… Vitor era o completo oposto de tudo o que desejava. Um jovem mimado e rico, que a provocou, enlouqueceu e roubou seu coração.
Uma gravidez inesperada apenas intensificou o amor entre eles. Eram o destino um do outro, ou acreditavam nisso. Porém o coração deles será partido, promessas serão quebradas, e todo o amor que viveram se tornará uma triste lembrança do passado a qual se negarão a desistir…⠀
Antes de falar do filme, quero fazer um paralelo aqui, é incrível como o Ricardo Assis e o Jão nosso coordenador do Twitter conseguem falar de maneira tão calma! Não sei vocês, mas me dá uma vontade de pegar eles pelo ombro e sacudir kkk, eles são muito calmos! Bom, agora que fiz esse comentário vamos a resenha kkk
A trama.
A história foi baseada na obra da autora Jessica Macedo, e temos uma mistura de drama, com romance, ação e doses de humor, tudo bem temperadinho com uma trilha sonora bem variada. A história é um clichêzinho, do rapaz bad boy e da mocinha ingenua. Quem me conhece sabe que quando falo que algo é clichê, estou bem longe de falar que isso é algo ruim. EU ADORO UM BOM CLICHÊ! E olha, que história boa!
Eu sei que ainda existe um grande preconceito contra as produções nacionais, e isso aumenta e muito quando falamos de uma produção independente. A galera não tem os mesmos recursos que as grandes produções globais. E isso acaba fazendo com que boas histórias passem despercebidas, mas não aqui no Hospício Nerd nê?
Todo o enredo e construção dos personagens te faz ficar tão imerso na história que as quase 3 horas de duração passam muito rápido, e isso é coisa que poucos conseguem fazer. O Vitor (Ricardo Assis) é aquele cara que dá até vontade de pisar no pé sabe? Mas mesmo parecendo ser o chatão da história ele consegue demonstrar que não é esse malvadão não. Já a Cíntia é aquela moça quietinha, tímida, o total oposto do Vitor, o que só prova aquela lei da física nê? Que os opostos sempre se atraem.
Quem diria que um copão de água na cara levaria a um casório!
Um detalhe que achei bem interessante foi como o casal é parecido com o Danny e a Sandy lá de Grease, o jeito dos dois me fez pensar nesses personagens, o que me prendeu ainda mais. E as semelhanças não param só nos tempos da brilhantina não, posso citar aqui diversos casais que entrariam na lista. Conforme a história avança, vemos que toda a birra entre eles está se tornando outra coisa, amor! E de repente, uma música me vem à cabeça, Eduardo e Mônica! Sendo um utilizador de barba, tenho que falar que quando a do Vitor cresce, o cara se transforma, e foi só nessa fase que a minha birra com ele passou hein?
A evolução da Cíntia também foi algo muito nítido, começou como uma moça e terminou como uma baita mulher! O amadurecimento dos personagens assim como do relacionamento deles, foi a parte que mais me agradou, por se afastar do que poderia ser lúdico sabe? Trazendo a realidade para a coisa, e de um jeito muito bem feito. E tenho que falar, a nostalgia que o filme me trouxe foi meio sem explicação, não acho que isso tenha sido proposital, mas quase tudo me levava a pensar em algo do passado, até mesmo no modo como eu conheci minha esposa, e esses detalhes que nos trazem para a realidade são apaixonantes.
No fim das contas.
Tudo foi filmado durante a pandemia, então grande parte das cenas foi feita dentro de ambientes fechados, o que só faz a gente valorizar ainda mais o trabalho da galera. As atuações foram sensacionais, tanto do casal principal quanto dos coadjuvantes. O roteiro e a direção foram muito bons, fazendo com que o tempo não fosse um fator. E vendo alguns comentários sobre o filme, percebi que eles fizeram de tudo para que os fãs do livro gostassem da produção, e são poucos que realmente se preocupam com isso nê?
A captação do áudio não foi perfeita, tendo umas variações aqui e ali, porém, nada que atrapalhasse a experiência, as vezes as expressões dos personagens dizia tudo, nem precisavam falar nada e isso é algo que se destacou para mim. E tenho que puxar o queijo para a minha mesa, produções com sotaque mineiro são demais!!