EU, CHRISTIANE F., 13 ANOS, DROGADA E PROSTITUÍDA | | Resenha
Polêmico e necessário!
O polêmico e necessário filme EU, CHRISTIANE F., 13 ANOS, DROGADA E PROSTITUÍDA, reestreou ontem, 28 de julho, nos cinemas brasileiros, e nós do Hospício Nerd, tivemos o prazer de assisti-lo pela primeira vez. Fique tranquilo porque se você também ainda não havia assistido, não estragaremos sua experiência, pois essa resenha não contém nenhum tipo de spoiler.
(Reprodução: Plano Crítico)
O filme acompanha Christiane, uma jovem de 14 anos que vive em Berlim (Alemanha) em meados dos anos 1970. Christiane leva uma “vida normal”, residindo com sua família, mas tudo acaba mudando quando ela começa a frequentar o clube chamado “Sound” com sua amiga Kessi. Christiane acaba fazendo amizade com jovens que são dependentes químicos, além de se apaixonar por Detlev, que também é usuário de drogas e se prostitui.
No decorrer do filme, ficamos imersos a todos os processos da vida da protagonista, que acaba começando a usar drogas para “fazer parte da turma”. Acreditando fortemente que possui controle sobre o químico, Christiane começa a usar heroína e acaba se tornando completamente dependente da droga. É doloroso acompanhar seu pico de emoções ao injetar ou inalar a droga, e até mesmo, seu momento de abstinência junto com seu namorado, que os leva a entrar juntos no mundo da prostituição para conseguir mais heroína.
A atriz Natja Brunckhorst (Christiane) se entrega perfeitamente a protagonista, fazendo com que sua interepretação mexa com todas as nossas emoções, seja nas cenas mais calmas, e ainda mais nas cenas “fortes”, nos trazendo os sentimentos de agonia e inquietação.
Embalado pela trilha sonora de David Bowie (que também faz participação especial no filme), EU, CHRISTIANE F., 13 ANOS, DROGADA E PROSTITUÍDA é um filme impactante e muito necessário, já que alerta e mostra de maneira nua e crua os danos e destruições causadas pela droga, além de ser um filme que todo mundo deveria assistir nos cinemas.