França e o Labirinto – Altamente imersivo, ligeiramente provocante! || Resenha
Se prepare para entrar na história!
Muito bem, meus caros detetives! Aqueles que gostam de histórias de mistério e investigação se preparem, a Nonsense Creations, produtora do Jovem Nerd, em parceria com o Spotify acabaram de lançar França e o Labirinto, audiossérie exclusiva do Spotify. A série é protagonizada por ninguém menos que Selton Mello que dá vida ao Nelson frança e conta ainda com grande elenco como Luiz Carlos Persy, que empresta a voz ao jornalista Omar Hassot, Maíra Góes, como Angela, ex-esposa de Nelson França e investigadora da polícia, o dublador Jorge Lucas, que interpreta o delegado Noronha, entre outros. Ela possui 13 episódios com duração enrte 20 e 30 minutos.
Vale ressaltar que a resenha a seguir NÃO CONTÉM SPOILERS e que ela reflete APENAS MINHA OPINIÃO. Assim sendo, disclaimer feito, vamos lá!
SINOPSE
Nelson França (Selton Mello) é um detetive particular que, por anos, colaborou com a polícia, inclusive na investigação que levou à captura de um célebre serial killer. Agora, décadas depois, uma nova vítima é encontrada, e França suspeita que os crimes estejam todos conectados. Essa nova perseguição vai levá-lo a um caminho repleto de fantasmas de seu próprio passado. E pode ser muito mais difícil sair de um labirinto quando se é completamente cego.
PROMESSA DE INOVAÇÃO
A obra promete inovar no quesito tecnologia, uma vez que conta com audio binaural (ou audio 3D). Ele é um recurso imersivo que localiza o áudio em volta de quem está ouvindo, dando ao espectador toda a experiencia de estar na pele de um personagem com deficiência visual. Cabe enfatizar que, para termos uma boa experiência imersiva, é muito indicado o uso de fones de ouvido estéreo para que se possa ter a percepção tridimensional.
EXPERIÊNCIA COMO ESPECTADOR
A série já surpreende com a qualidade de áudio nas primeiras palavras proferidas, o que já te prepara para uma imersão que vem com tudo! A combinação da técnica utilizada com a ambientação que traz desde sons ambientes como passos, pigarros e bangala bastão (de uso comum para cegos) até discussões e vozes que se transportam de um lado por outro do seu ouvido, provocando até mesmo frios na barriga do ouvinte, fazendo dele quase um interlocutor.
Porém, se por um lado temos uma obra fantástica em qualidade técnica, por outro temos um roteiro confuso, onde algumas vezes fatos parecem acontecer apenas por conveniência, tirando a fluidez e naturalidade das coisas e em outras os fatos parecem apenas serem ignorados. Além de algumas cenas que poderiam muito bem não estarem lá e ter sido aplidcado o tempo delas na resolução de outras. E para finalizar, o episódio final que foge do padrão de minutagem, sendo curtíssimo, não dando para saber se teremos ou não uma continução e nos deixando sem muita explicação.
O resumo é que eu acho que vale a pena assistir, pelo conjunto como um todo, pois eu curti bastante da vivência dessa história.
Mas vocês podem ainda tirar suas próprias conclusões. Então equipem-se com seus melhores fones, corram lá pro Spotify e voltem aqui para contar pra gente o que acharam!
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