Godzilla e Kong: O Novo Império – Só bichão!! || Resenha
Grrrrrrrr!!!
Batendo no peito para mostrar quem é que manda, e sim estamos falando dele, Kong, o cabuloso. Entretanto, temos também o imponente titã Godzilla, ou super lagartixa para os mais íntimos hehehe. Sem entrar em discussão sobre a terra plana, ou melhor, terra oca como mostrado no filme anterior, pude ver os dois gigantes cada um em seu “território” e esse filme para mim seguiu muito bem a linha de continuação.
Não é novidade para quem viu no primeiro o baita porrada que rolou, e sim, nosso super símio tinha tomado uma surra, que até ficou aquele gostinho de revanche… “-Ainda me lembro dos fóruns de disputa entre time King Kong vs time Godzilla. Neste segundo filme da franquia, segue o bichão territorialista não de forma intuitiva defendendo o mundo, mas apenas eliminando adversários e isso se torna um problema político e social por causa das baixas civis.
Lembra da pequena Jia? Interpretada pela atriz Kaylee Hottle, desempenhou um rico papel na trama, que me fez lembrar da importância de coisas simples como olhar nos olhos, interpretar a alma ou pensamentos através dos mesmos, saber a importância da língua de sinais e até mesmo sobre inclusão, sobre a importância de respeitar culturas distintas. Este filme além da ficção teórica aborda coisas sensíveis como o ser humano interfere numa cultura milenar distante de outras sociedades com viés capitalistas…
Nem todo herói que salva o mundo tem uma participação ativa no combate, apenas guardar para si algo que o mundo turístico não possa tocar e destruir como aconteceu aqui na colonização do Brasil. Saindo do imaginário e indo direto para o roteiro, para gravação e edição, esse filme ficou bem foda, e ainda mais com uma experiência IMAX no cinema. Vale muito bem a bilheteria do que buscar as opções de baixa qualidade nas caixinhas de IPTV hahahaha.
Haja coração para mais de 2 horas de um filme bem produzido, teve sim muito CGI, Chroma Key, mas a edição foi tão bem aplicada que até esquecemos que se tratava de uma ficção… Não sei na leitura dos demais, mas eu percebi algumas indiretas culturais e políticas, tais como destruição de alguns monumentos importantes para alguns países… A forma em que foram destruídos por causa da treta foi bem sutil.
Vi alguns momentos bem fracos na história, mas partindo para o final tenso, uma overdose de informações, pancadarias e viravoltas que por um momento pude também me esquecer das cenas de transição. A maravilhosa Jiu protagonizou, mostrou seu valor humano e étnico-cultural. O final é lindo e deixou aquele gostinho de continuação já que não sabemos como vai ser o final da história do Godzilla já que ele gostou muito de Roma hahahaha.