Infinito: O Mundo Invertido – Bem te vi! || Resenha

E como vi!

Sim meus caros moradores de Arcádia, hoje estou aqui para resenhar o novo filme da BigBoss Produções! E nós do Hospício Nerd, fomos convidados para curtir a pré estreia do novo projeto, algumas produções podem ser vistas no canal da produtora, ou através do Cinebrac. Lembrando como sempre, que NÃO TEM SPOILER e retrata unica e exclusivamente a MINHA OPINIÃO! Dito isso, saquem suas espadas e bora resenhar!

Pensa em um filme que parece um live-action de uma mesa de RPG, pois é, isso foi uma das primeiras coisas que me ligou ao filme, a história foi contada como em uma aventura do Hellfire Club, onde uma hora o jogador tirava 01 e outra vezes tirava 20. E se tem uma personagem que só tirava 20, é a personagem Flér, vivida pela jovem atriz Maria Anthônia, que não só foi o alivio cômico, como também roubou a cena diversas vezes, a todo momento em que ela estava em cena, eu ficava torcendo para que ela quebrasse a quarta parede, de tão frenética e divertida que foi sua atuação. Ela conversava por enigmas, estava bem parecida com um certo Mestre dos Magos, só que bem mais engraçada!

E na parte da trupe do mal, nossa querida amiga Cynthia Abreu, teve uma leve e assustadora participação, sua personagem não era um demônio nem nada assim, porem, o trabalho corporal e vocal dela foi algo que faria até o Padre Marry tremer na base, e ela ainda me solta uma risada a la demonibruxa que olha, quase liguei para os Winchesters viu?

A trama central é o resgate da rainha Hilda, que foi levada para os domínios de Hades, o senhor do mundo inferior, e não se se vocês se lembram, mas, eu sempre falo do meu ranço com personagens calmos, pensa num Hades com a fala mansa? Eu acho que os vilões mais sinistros são sempre esses que falam com uma calma assustadora! Ao contrário de uma das suas servas, a Shiva, com seus olhos brancos e sorriso sinistro! O “resgateiro”,  Rei Jonatham, passou por poucas e boas em um novo mundo, um em que seus amigos se tornaram inimigos, e lá ele protagoniza uma cena que me fez lembrar muito do clássico Double Dragon.

No fim das contas.

Temos um bom e divertido filme nas mãos, com momentos de suspense, terror, romance e comédia. As coreografias de luta foram bem interessantes, os coadjuvantes tiveram espaço em cena, dividindo o tempo com os principais e até guiando a história em alguns momentos. E as cenas finais foram muito legais, com a chegada das Valkirias, e cada aparição veio acompanhada de gritos e aplausos da platéia, é muito foda quando a trupe se une para lutar, falou só um: Vingadores, avante! hehe

Sem dúvidas as produções da BigBoss estão se tornando cada vez melhores, e isso é algo fascinante de ver e de fazer parte de algum modo, o trabalho deles é simplesmente incrível, tendo em vista que é totalmente independente! Ouvi muito a palavra família durante a conversa com o elenco e produção depois que vi o filme, e acho que é bem isso que eles demonstram em cena, que são um time, que estão ali por gostar do que fazem e por querer levar sua arte para os outros.

E o Bem te vi?

E daí você pode se perguntar o motivo do nome dessa resenha ser “Bem te vi”, bom, eu explico, sou um grande amante da quebra de expectativa, de ter a famosa explosão de mente sabe? Tipo quando descobrimos que o personagem do Bruce Willis era um fantasma o tempo todo lá em O Sexto Sentido sabe? Pois é, teve um momento do filme em que vemos um pouco do passado do Rei Jonatham, uma cena bem emocionante entre o jovem príncipe e sua mãe, a rainha Francis. Eles filmaram em um local lindo e com uma grande área de natureza, e eis que ao fundo a gente ouvia os pássaros cantando, em especial, o Bem-te-vi, e uma das aves queria tanto fazer parte da produção, que pousou bem perto do microfone que captava o áudio, então, em alguns momentos o canto dele foi bem alto. E isso deu um tom bem gostoso e divertido para a cena.

 

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