Looney Tunes: O Dia que a Terra Explodiu – Patolino e Gaguinho em missão (quase) apocalíptica! || Resenha
Se liga!!
Eles voltaram, e desta vez, o caos é intergaláctico. Looney Tunes: O Dia que a Terra Explodiu é uma ode animada ao absurdo, ao nonsense e à velha arte de salvar o mundo… do pior jeito possível.
Na trama, Patolino e Gaguinho — a dupla mais desastrosa da história dos desenhos — descobrem que uma fábrica de chicletes é, na verdade, o centro de uma invasão alienígena. Os humanos estão virando zumbis mastigadores, e cabe a eles, com a ajuda da inteligente Petúnia Pig, impedir que a Terra se torne uma bolha cósmica prestes a estourar.
O longa mistura comédia insana com um tempero sci-fi digno dos anos 80. Há referências sutis (e nem tão sutis assim) a filmes como O Enigma de Outro Mundo e A Bolha Assassina, mas tudo com o toque frenético que só os Looney Tunes sabem entregar.
Visualmente, o filme é um espetáculo: a animação é fluida, colorida e vibrante, com designs que homenageiam o traço clássico da série sem parecer datado. A dublagem original também é um show à parte, com Eric Bauza dominando Patolino e Gaguinho com perfeição.
Apesar do humor caótico, o roteiro é mais inteligente do que parece. Há críticas à alienação das massas, à publicidade invasiva e até ao negacionismo — tudo embalado em piadas rápidas, pancadas e explosões.
Looney Tunes: O Dia que a Terra Explodiu é uma verdadeira carta de amor aos fãs dos personagens, mas também funciona como uma ótima porta de entrada para novas gerações. Um filme que prova que, mesmo depois de décadas, o universo dos Looney Tunes continua… uma loucura deliciosa.
