Olá, dramaland! Vamos com mais uma resenha?

Hoje eu trouxe um k-drama que mexeu com meus sentimentos de tantas formas que, sinceramente, foi difícil resumir tudo sem falar demais, mas não se preocupe! Essa é uma resenha SEM SPOILER. 😉

Para quem ama uma história recheada de mistério, investigação criminal e plot twists, Mouse é praticamente um drama obrigatório. Este é um thriller de mistério da tvN, disponível aqui no Brasil pelo Viki e, agora, no Prime Video, que contém 20 episódios, com cerca de 1h20 de duração cada, escrito por Choi Ran (Black), com direção de Choi Joon-bae e Kang Cheol-woo.

A trama gira em torno de uma pergunta crucial: o que aconteceria se pudéssemos diagnosticar um psicopata antes mesmo de ele nascer?

Sinopse (Viki)

Jung Ba Reum (Lee Seung Gi), um policial novato que dedica sua vida à busca pela justiça, é um homem honesto com um bom coração. Trabalhando em uma subestação local, ele é um policial inabalável que, ao lado de seu parceiro, Go Moo Chi (Lee Hee Joon), está sempre disposto a fazer o que for preciso para desempenhar seu trabalho. Realizado em seu emprego, ele é feliz com a vida que construiu para si. Mas, quando o país é abalado pelos assassinatos cruéis de um homicida enlouquecido, sua vida pacífica toma rumos sombrios.

Decididos a compreender o que motiva uma pessoa a cometer atos tão violentos e extremos, Ba Reum e Moo Chi partem em uma missão para entender como se desenvolvem os comportamentos psicopatas. Mas esta missão pela verdade começa a levantar algumas questões muito sensíveis. Perguntas que os levam a questionar: onde fica a linha entre longe e longe demais?

Uma questão ética ou assassinato?

Mouse inicia seu enredo ao tratar de uma questão delicada: o que faríamos se pudéssemos impedir um serial killer de nascer? Na trama, o professor e cientista, Dr. Daniel Lee, descobre uma forma de identificar o gene psicopata através do DNA presente no feto que ainda está na barriga da mãe. O teste possui 99% de precisão, mas, em contrapartida, existe 1% de chance deste mesmo gene ser confundido com a genialidade, ou seja, ao invés de abortar o próximo Charles Manson, por exemplo, uma mãe poderia impedir o próximo Albert Einstein de nascer.

Toda essa questão é discutida logo no começo do drama, o que nos leva a perceber os conflitos políticos, culturais e religiosos que uma descoberta como essa pode influenciar. Ainda no episódio piloto, acompanhamos a caçada ao serial killer conhecido como “Headhunter” e, de cara, já lidamos com o primeiro plot twist. A partir do segundo episódio, chegamos aos dias atuais em que somos apresentados aos demais personagens e seu cotidiano, além de começar a entender como a introdução do primeiro episódio vai influenciar os demais acontecimentos.

Conhecemos o detetive traumatizado e que está longe de seguir as regras, Ko Moo-chi (Lee He-joon), o carismático policial Jung Ba Reum (Lee Seung-Gi). Além deles, a jovem com um passado difícil, Oh Bong-yi (Park Ju-hyun), e a repórter investigativa Choi Hong-ju (Kyung Soo-jin). E ainda, entendemos a relação com os personagens secundários, com destaque para a vovó favorita da dramaland, Kim Young-ok.

É plot twist que não acaba mais!

Ele é o vilão?! Ele não é o vilão?! Bota casaco, tira casaco!

Acredito que esse meme resume perfeitamente a sensação de assistir Mouse. Durante todos os episódios é reviravolta para todos os lados. É exatamente essa característica que transformou esse drama em um dos meus favoritos. Para quem ama um bom thriller e histórias de serial killer que envolvem não só a investigação dos crimes em si, mas o estudo da mente de um psicopata, com questões éticas relacionadas, dramas familiares, entre outros temas que envolvem o gênero, este k-drama é uma ótima pedida!

O roteiro de tirar o fôlego ganha ainda mais destaque com o elenco de peso que arrasa em episódios que transmitem diversas emoções. Sem eles, os plot twists não teriam o mesmo impacto. E, nesse quesito, com pontos extras para o elenco infantil, que dá um show mesmo sendo tão novinhos.

A trilha sonora original do drama também é utilizada em excelentes momentos para nos dar aquela aflição digna de um bom mistério. E uma curiosidade: ao ver os episódios de bastidores (também disponíveis no Viki) é possivel perceber o quanto a direção desempenhou um papel crucial para que os atores entendessem seus personagens e pudessem transmitir o que precisávamos descobrir no momento certo.

E aí? Você gosta de doramas com uma pegada mais sombria? Então, corre para assistir Mouse!

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