Livro dos Bridgertons – O Conde Enfeitiçado || Resenha Literária

Saiba tudo sobre o livro dos Bridgertons. Se você somente assistiu a série da Netflix, esqueça tudo e vem ler essa resenha!

“Querido e gentil leitor”… Brincadeira!

Eu, como uma boa leitora assídua, tenho dificuldade em assistir adaptações porque sempre falta algo, ou pior, acrescentam coisas de mais. Os personagens não tem química, ou são chatos, ou falta contexto.. enfim, a lista é infinita. E não foi diferente com a saga da Netflix, em relação aos livro dos Bridgertons.

Depois dessa última temporada eu decidi que vou assistir como se fossem histórias novas e aqui vai o porquê.

Fonte: Amazon

Sinopse do Livro dos Bridgertons

Toda vida tem um divisor de águas, um momento súbito, empolgante e extraordinário que muda a pessoa para sempre. Para Michael Stirling, esse instante ocorreu na primeira vez em que pôs os olhos em Francesca Bridgerton.

Depois de anos colecionando conquistas amorosas sem nunca entregar seu coração, o libertino mais famoso de Londres enfim se apaixonou. Infelizmente, conheceu a mulher de seus sonhos no jantar de ensaio do casamento dela. Em 36 horas, Francesca se tornaria esposa do primo dele.

Na história da Netflix não sabemos muito sobre a Francesca até que ela inicie sua história de amor com John, ela é calada e mais reservada que os irmãos e não conseguimos captar seus sentimentos e pensamentos. Também descobrimos que Francesa só conhece Micaela (Michael nos livros), que é prima de John, após/durante as festividades de casamento dos dois. 

E é isso, as semelhanças param por aí.

O conde enfeitiçado é meu livro preferido da saga, porque ele faz com que você se apaixone por cada personagem. Também faz você entender suas motivações e conseguir acessar os sentimentos de Francesca.

*Atenção! Contém spoiler do livro*

Começa com a Francesca casada com John a 4 anos, morando na Escócia (bem longe de toda família). Introduz Michael e mostra como ele é super leal ao primo e como Francesca é completamente apaixonada por John.

Já na série é mostrado como eles se conhecem e todo o envolvimento até que o casamento ocorra. O que me deixou beeem animada e mais uma vez decepcionou no fim, porque durante todo o livro mostra a devoção que Francesca tem pelo marido, o quanto eles são almas gêmeas e que ela só queria seguir a vida feliz com esse homem perfeito para ela. E na série eles estragaram com o segredo que tentam manter sobre se gostarem e por fim dão a entender que o sentimento de Francesca por John é mais uma amizade, quando ela conhece Micaela e fica sem palavras; assim como sua mãe tanto enfatiza que o amor deve ser.

John morre após esses 4 anos de casamento e começamos a nos aprofundar em como era o casamento dos dois e nos desejos interrompidos de Francesa, como o de se tornar mãe. O que não acontecia e ela se sentia tão frágil e culpada.. afinal, ela vinha de uma família onde todos tinham muitos filhos e eram barulhentos e bagunçados… e ela sempre quis distância disso e assim ela entendia a dificuldade de engravidar como um castigo por ser ingrata ao não ser tão próxima a família.

Então conhecemos mais sobre Michael, esse primo libertino que não para com mulher nenhuma e não pensa em se casar ou ter responsabilidades reais, mas que sempre cuidou do primo e o ajudou em todas as fases da vida. E mais uma vez o ajudaria cuidando dos negócios e da família em si, incluindo a viúva de John, já que ele era o próximo da linhagem de condes Stirling.

Assim eles vão se aproximando e a amizade deles cresce (porque aqui sim Francesca somente enxergava Michael como amigo) e eles se apaixonam e o resto é o final de todo Bridgerton.

Mas como disse no começo, em nenhum momento ficamos com raiva deles ou sentimos que eles estão traindo a memória de John. Até porque isso é bem questionado diversas vezes por ambos os personagens e você sente a luta interna deles contra esse sentimento.

Resumindo, uma das histórias de amor mais tocantes de toda a série.

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