O Exorcista: O Devoto – Agora em dose dupla! || Resenha
Opa, galera, tudo bem?
Hoje vim aqui falar de um clássico que voltou com uma nova roupagem e me surpreendeu bastante. Estou falando de “O EXORCISTA – O DEVOTO”. Lembrando que esta resenha é baseada na minha opinião e não contém spoilers.
Dito isso, vamos à resenha.
O filme traz uma narrativa bem diferente do original e apresenta momentos clássicos de uma forma atualizada que me agradou bastante. Para quem já conhece e aprecia o primeiro filme da saga, as referências são facilmente identificáveis e bem inseridas, na minha opinião. O filme continua sendo gráfico e com cenas fortes, então eu diria que não é recomendado para todas as pessoas.
Nesta sequência, acompanhamos a história de Victor Fielding (Leslie Odom Jr.), que, desde a morte de sua esposa grávida em um terremoto no Haiti, há 12 anos, tem criado sua filha Angela (Lydia Jewett) sozinho. No entanto, Angela e sua amiga Katherine (Olivia O’Neall) acabam desaparecendo em uma floresta e retornam três dias depois sem memória do que aconteceu, desencadeando uma série de eventos paranormais que forçam Victor a confrontar o mal. Em seu terror e desespero, ele busca a única pessoa viva que testemunhou algo semelhante antes: Chris MacNeil (Ellen Burstyn).
Como cenas clássicas foram reinterpretadas, a trilha sonora não poderia ser diferente. Temos o retorno da clássica “Tubular Bells”, que marcou presença no primeiro filme do Exorcista e em momentos de suspense em programas de televisão. A nova versão da música possui um tom mais melancólico que se encaixa bem com o enredo do filme.
Particularmente, gostei muito do elenco apresentado, com participações de Ann Dowd (Paula), E. J. Bonilla (Padre Maddox), Jennifer Nettles (Mãe de Katherine), Norbert Leo Butz (Pai de Katherine) e a participação especial de Linda Blair (Regan MacNeil). Mesmo que a maioria deles não seja muito conhecida, entregaram uma atuação sólida que, no final das contas, me agradou.
A maquiagem do filme foi muito bem feita, trazendo de volta o rosto que traumatizou tantas crianças no labirinto do terror. Os efeitos visuais, no geral, estão bons, com algumas exceções que podem ser consideradas toscas, mas que não afetam significativamente a experiência do filme.
No geral, o filme consegue criar momentos de tensão, muitos sustos, boas referências, uma trilha sonora excelente e momentos desconcertantes. Este filme é uma ótima opção para os fãs antigos da série reviverem a nostalgia e para novas pessoas conhecerem a saga. Recomendo que assistam e tirem suas próprias conclusões. É isso, obrigado por ler minha resenha, e um grande abraço para todos.
