O Papel das Mulheres no Universo Nerd || Coluna

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Mulheres no topo!

Por muito tempo, o universo nerd foi visto como um espaço predominantemente masculino. Entretanto, essa realidade vem mudando — e muito. Cada vez mais, mulheres ocupam seu espaço como criadoras, protagonistas e fãs apaixonadas por games, quadrinhos, séries e filmes.

No entanto, será que essa transformação aconteceu sem resistência? Longe disso. A seguir, exploramos como as mulheres estão redefinindo a cultura nerd e os desafios que ainda enfrentam nesse cenário.

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Décadas atrás, personagens femininas eram frequentemente relegadas a papéis secundários, geralmente como interesses românticos dos heróis. Felizmente, isso mudou. Atualmente, personagens como Ripley (Alien), Sarah Connor (O Exterminador do Futuro), Rey (Star Wars) e Ellie (The Last of Us) mostram que as mulheres podem — e devem — ser protagonistas complexas e poderosas.

Além disso, nos games, Lara Croft (Tomb Raider) e Aloy (Horizon Zero Dawn) lideram grandes franquias e influenciam gerações de jogadores. Assim, essas personagens quebram estereótipos e inspiram fãs ao redor do mundo.

Mulheres nos Bastidores da Cultura Nerd

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Enquanto isso, a representatividade feminina também vem ganhando força atrás das câmeras e nas salas de roteiristas. Diretoras como Patty Jenkins (Mulher-Maravilha) e roteiristas como Phoebe Waller-Bridge (Indiana Jones e o Chamado do Destino) trazem novas perspectivas e enriquecem o gênero com narrativas mais diversas.

Nos quadrinhos, por exemplo, nomes como G. Willow Wilson — criadora de Kamala Khan, a primeira Ms. Marvel muçulmana — e Kelly Sue DeConnick, que redefiniu a Capitã Marvel, foram fundamentais para impulsionar essas heroínas para o cinema e para uma nova geração de leitores.

O Machismo Ainda É um Obstáculo?

Infelizmente, essa ascensão não aconteceu sem desafios. Muitas mulheres ainda enfrentam preconceito, assédio e resistência dentro da cultura nerd, especialmente em comunidades de games e quadrinhos.

Como exemplo, os ataques sofridos por Kelly Marie Tran (Star Wars: Os Últimos Jedi) escancararam o problema da misoginia no fandom. Por outro lado, esse debate também abriu espaço para mudanças importantes e discussões sobre a necessidade de um ambiente mais inclusivo e seguro.

O Futuro É Mais Inclusivo

Atualmente, vemos mais mulheres jogando, dirigindo, escrevendo e protagonizando dentro da cultura nerd. Além disso, o público está mais exigente, buscando personagens femininas complexas e representações reais, bem longe dos antigos estereótipos.

Dessa forma, a cultura nerd está mais diversa do que nunca — e isso só tende a crescer. Afinal, boas histórias não têm gênero, e o fandom só tem a ganhar com essa evolução.

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