O Senhor dos Anéis – Desafios da adaptação da Trilogia
Toda boa franquia tem seus altos e baixos…
Nem só de prêmios vive uma franquia! E não seria diferente do nosso queridinho O Senhor dos Anéis, uma das franquias mais premiadas da história. Porém, o caminho até se tornar aclamado pela crítica e ganhar tantos fãs foi árduo e exigiu muita flexibilidade de toda equipe de produção, roteiro e direção.
Além disso, muitos fatores podem contribuir para o sucesso de uma obra, principalmente quando ela é consolidada como os livros de Tolkien já eram na época das adaptações. O que muitos não sabem é que Christopher Tolkien, filho do autor dos livros, sempre foi muito protecionista em relação à obra de seu pai, chegando a negar diversos produtos relacionados ao universo criado por seu progenitor. Os direitos para fazer os filmes somente foram adquiridos pela New Line em 1997, que foram cedidos pelo produtor Saul Zaentz que havia comprado anteriormente da United Artists, detentora dos direitos, até então.
Outro fator importante para a condecoração dessa saga foi algo que não é comum para o padrão dos filmes de Hollywood até hoje em dia. Os três filmes foram rodados de uma só vez, em sequência, o que foi de extrema importância, já que garantiu um excelente entrosamento entre o elenco e equipe de apoio, além de uma grande consistência nas cenas e continuidade do longa. Talvez tenha sido isso o que conseguiu transmitir a magia contida nas mais de 1000 páginas, aliado também à paciência de toda a equipe para colocar cada detalhe desse mundo fantástico.
E por falar em esforço para fazer um trabalho brilhante, podemos citar a adaptação da sequencia de Laracna, um demônio na forma de uma aranha gigante, que começa com o Gollum levando Frodo para uma armadilha e termina com o enfrentamento de Sam à criatura para salvar seu amigo e companheiro de aventura. Algumas omissões também puderam ser notadas na obra cinematográfica, como a ausência do personagem Tom Bombadil, um sujeito que se encontra com o quarteto de hobbits, os salva da morte e acompanha por um trecho da viajem.
No fim, tudo caminhou bem e deu certo! O primeiro filme “A Sociedade do Anel” arrecadou cerca de US$871 milhões, o segundo “As Duas Torres” faturou por volta de US$926 milhões e como se não bastasse essa bilheteria tão bem-sucedida nos dois primeiros filmes, o terceiro da franquia “O Retorno do Rei” veio arrebatador, superando os anteriores com a marca de US$1,1 bilhão.
Sabemos que será difícil repetir essa façanha, pois o alinhamento de vários fatores contribuíram demais para o resultado obtido…
Essa foi mais uma matéria da coluna semanal de O Senhor dos Anéis!
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