O Senhor dos Anéis – Um pouco de História da Terra Média
“Tudo o que temos de decidir é o que fazer com o tempo que nos é dado.”
Muito bem caros Tolkenianos, hoje iremos viajar para um pouco mais longe no tempo e conhecer um pouco da Origem da Terra Média.
É inegável que a obra de Tolkien é densa e tem uma profundidade incrível. Para tanto ele criou cada detalhe que se estende para além de seus livros mais conhecidos: O Senhor dos Anéis, O Hobbit e O Silmarillion. Por isso resolvi contextualizar um pouco de como se deu esse começo de tudo e trazer curiosidades também. Espero que gostem!
Pois bem, comecemos pelo termo Terra Média, assim como em outras culturas, ele se refere à terra dos homens, ou seja, onde nós moramos. Apesar de parecer outro mundo, essas terras e reinos se referem a um período ficcional que teria existido aqui na nossa Terra, tendo a terceira era, que é quando se passa toda história de Frodo e seus amigos, acontecido cerca de 600 mil anos antes do nosso tempo. Um outro termo importante é Arda, usado para definir “o mundo e tudo que existe nele”.
Nesse universo existe um ser que ocupa o lugar de criador: Eru Ilúvatar (do élfico, Eru = o único e Ilúvatar = Pai de Tudo), que criou os Ainur, a partir do seu pensamento, que eram criaturas divinas que divertiam seu criador. Eru, então, sugeriu que eles concebessem a melhor das canções que pudessem e a experiência que tiveram foi ter um vislumbre de Arda, a qual Eru transformou de visão para realidade. Assim sendo, alguns dos Ainur desceram para fazer construções de acordo com a música. Nessa visão eles também contemplaram os Filhos Primogênitos de Ilúvatar, que são os Elfos e os Humanos, além dos Anões que são considerados seus filhos adotivos. Os Ainur mais poderosos são os Valar, enquanto que os menos poderosos são os Maiar. Melkor, o mais poderoso dos Ainur, invejava o poder de criação de seu criador e tentou por muito tempo obter esse poder, mas falhou e conseguiu apenas corromper elfos, dando origem aos Orcs. Sei que são muitos nomes diferentes, mas isso é papo para futuras conversas!
É importante também falar sobre como se divide a história desse mundo fantástico. Ela é dividida em três partes: Anos das Lâmpadas, Anos das Árvores e Anos do Sol.
Os Anos das Lâmpadas compreende o início dos tempos com a criação de Arda pelos Valar, quando eles criaram duas lâmpadas que iluminavam o mundo. Melkor as destruiu, marcando assim o fim do Anos das Lâmpadas.
Logo após esses eventos, Yavanna, uma Anuir, criou as Duas Árvores que iluminavam a terra de Aman e deixavam todo o resto da Terra Média na penumbra de um constante crepúsculo, esse foi o início dos Anos das Árvores. Nessa época os Valar haviam aprisionado Melkor, mas como ele se mostrou arrependido, decidiram libertá-lo. Melkor, então, decide provocar os elfos que já haviam despertado e após uma série de intrigas provocadas por ele, culminou com o envenenamento das árvores e o roubo das Silmarils (as gemas que continham a essência das Duas Árvores), o que destruiu as luzes das árvores. Esse foi o marco do fim do Ano das Árvores.
Os Anos do Sol se iniciaram quando os Valar decidiram fazer o Sol e a Lua, dando início à Primeira Era dos Anos do Sol. Essa era contou com diversas batalhas e uma paz que durou centenas de anos, durante os quais reinos se ergueram e sucumbiram. No fim dessa era restaram somente os elfos e os homens livres, que conseguiram roubar da coroa de Melkor (agora reconhecido pelos elfos com o nome de Morgoth) uma das Silmarils, a qual levaram para os Valar com a finalidade de implorar por perdão e ajuda. Os celestiais ajudaram-nos exilando o primeiro Senhor do Escuro para o vácuo.
Já a Segunda Era dos Anos do Sol foi marcada pela separação dos elfos e homens. Aos elfos, foi permitido seguir à Oeste e aos homens, foi concedido o direito de habitar Númenor. Porém, movidos pela inveja sentida para com os elfos, os homens tornaram-se grandes navegadores. Além disso, nessa época também ficou claro de que o servo principal de Morgoth estava trabalhando duro com ferreiros élficos em algo grandioso. Esse servo era ninguém menos que Sauron e o trabalho ao qual se dedicava era o precioso Um Anel, o anel para todos governar…! Assim sendo, com todo o esforço de seu exército, o último rei de Númenor conseguiu derrotar Sauron e levá-lo humilhado a Númenor. Lá, com ajuda de seu anel maléfico, o segundo Senhor do Escuro consegue enganar o rei que é convencido ir a Aman, sob a promessa de imortalidade a todos que chegassem às Terras Imortais. Chegando lá, descobriram que ao contrário do que Sauron havia dito, a terra não os deixava imortais e é nesse momento, que os Valar imploraram para que Eru Ilúvatar intercedesse contra os humanos, já que eles mesmos eram proibidos de fazer algo. E assim foi feito! Eru removeu as Terras Imortais do Mundo, Númenor foi destruída por um cataclismo juntamente com o corpo de Sauron, apesar de seu espírito ter sobrevivido. O Mundo que até então era plano, se tornou redondo e as Terras Imortais agora só poderiam ser acessadas pelos elfos a partir de embarcações especiais pelo único caminho que ficou disponível. Tão logo, Sauron se reergueu e uma última aliança foi forjada entre homens e elfos para derrotá-lo. Após sua derrota, o Um Anel lhe foi tirado por Isildur que não destruiu o anel, mas ficou para si. Esse foi o fim da Segunda Era.
A Terceira Era dos Anos do Sol ascendeu juntamente com os Reinos de Arnor e Gondor. Neste momento, Sauron já havia recuperado bastante de seu poder perdido e envia seus espectros Nazgul em busca do Um Anel. Esse período é bem conhecido por todos nós como a saga de O Senhor dos Anéis, onde Frodo e seus oito companheiros partem em uma jornada para a destruição do Anel do Poder em Mordor, e é dessa forma que Sauron foi finalmente destruído e seu espírito dissipou. O fim dessa era também foi marcado pelo fim do tempo dos Primeiros Filhos de Eru Ilúvatar e o princípio do domínio dos homens.
Já na Quarta Era dos Anos do Sol, os elfos mudaram-se para Valinor, a terra dos Valar, as criaturas inimigas foram destruídas e a paz foi restaurada na terra dos homens. As histórias se tornaram contos e lendas e a verdade deixou de ser contada na posteridade!
Bem, esse foi um fragmento da história da criação desse universo fantástico. Espero que a leitura tenha agradado a todos!
Comentem nas redes sociais e marquem a gente ou então comentem aí embaixo, deixem suas sugestões e críticas. Se você perdeu alguma das postagens anteriores, clique aqui e veja as anteriores.
Encontre aqui as redes sociais do Hospício Nerd para mais conteúdo como esse!!
E, se quiserem trocar uma ideia sobre esses e outros filmes, me procura no Instagram: Bruno Barbosa.
Depois desses post até me interessei mais por conhecer este universo, tá top demais
Nossa, como eu qria ver isso, LOR é insano!!! Rsrs
Ainnnn senhor dos anéis, amo MT tudo isso kkkkkk
Não tem nada melhor, tokien é o cara!!!!!!
Nossa, não tem nem uma semana q lançaram o post do livro 3 e já fizeram esse!!!!
Isso sim é um site d qualidade, ansioso pelos próximos. Ganharam um fã
Vcs estão me fazendo ficar viciado em senhor dos anéis, vi o post na semana passada e já estou qse acabando o segundo livro kkkkkkkkk
Agora já qro ler todos os outros!!!!
“Tudo o que temos de decidir é o que fazer com o tempo que nos é dado.” nossa, parece um tapa na minha cara… Precisa ter “ouvido” isso, obrigada
Já está bombando esse texto no grupo aqui, fiquei curioso e vim só p ver rsrsrs
Mas, realmente é bom como falavam…
Hunnnnnnnn então QR dizer q a Silmarils do Frodo tinha toda essa importância histórica??? Era um artefato lendário??? E os cara colocaram como algo trivial no filme…. Não sabia q era tão grandioso assim, achei q era só mais um artefato como outro
Bruno revelando altos talentos, estou curtindo muito os posts, MT bons!!
Muito bom, adorei rs, vou compartilhar
Senhor dos anéis, minha maior paixão!!!! Adorei o texto rs
Quero mais!!!! Quero mais!!!! Quero mais….
Obrigado pelo retorno, pessoal!! Vai ter muito mais, estamos apenas no começo!