One Piece: A Série – Mangá, anime ou live-action, Zoro SOLA!! || Resenha
GOMO GOMO NOOOO PISTOL!!
Sim, meus caros companheiros! A jornada não começou fácil. Navegamos um pouco até alcançar um pedacinho do nosso One Piece, mas nosso navio alcançou o objetivo! E antes de guiar vocês por essa aventura, quero dizer que nesse barco não tem spoiler, então podem ler sem medo de serem felizes! Só não se esqueçam de que essa resenha traz apenas a MINHA OPINIÃO. E provavelmente ela está mais para uma “ode a dublagem” do que tudo hehehe. Dito isso, peguem seus chapéus de palha e VAMOS RESENHAR!
Zoro é FODA! Acabou a resenha…
Brincadeira! Tenho que começar falando dele, que sem dúvida foi a MELHOR ADAPTAÇÃO de todas! Roronoa Zoro, brilhantemente interpretado por J. J. JR Mackenyu. Ele trouxe uma versão do Zoro tipo Geralt de Rivia, sabe? Calado, soltando uma palavra ou frase que causa um grande efeito aqui e ali. Sem contar as cenas de luta com espadas, que foram sensacionais! E quero deixar os meus mais sinceros parabéns ao incrível dublador chamado Glauco Marques, que conseguiu criar de forma incrível um “novo Zoro”, com aqueles pequenos detalhes do nosso adorado personagem do anime. Especialmente quando o Sanji entra para o bando.
E falando em Sanji, achei bem interessante a nova abordagem do personagem. Senti que na versão live-action ele é mais bem-humorado, e os momentos com o Zoro se tornaram bem divertidos de se ver. Pena que foram tão poucos! Outro personagem que não teve muito espaço para mostrar sua grandiosidade foi o grande Capitão Usopp. Recebeu uma abordagem diferente pelo seu dublador Adrian Tatini, que conseguiu trazer toques do maravilhoso Capitão Usopp do anime para sua versão live-action, permitindo que o personagem tivesse vida própria.
Com a Nami também foi assim. Sua dubladora Tati Kelpmair, que também dá voz à nossa Sakura, conseguiu dar uma identidade única para a versão dela na série. Trouxe uma Nami menos briguenta e mais conectada ao bando desde o início. E vamos falar um pouco sobre o Luffy. Confesso que até o quinto episódio eu não tinha conseguido me conectar com o personagem. No entanto, um pequeno detalhe em uma conversa entre o Luffy e a Nami fez com que eu entregasse meu coração, ouvi-la chamando-o de “minha fia”. Parece um detalhe bobo, e de fato é. Mas é assim que o Luffy é, e senti muita falta disso.
Vyni Takahashi tinha um grande desafio em suas mãos, não pelo trabalho em si, já que ele é um baita profissional e possui experiência na área. Mas o desafio era o peso do Chapéu de Palha, e ele se saiu muito bem, trazendo à série o seu próprio Luffy, com alguns detalhes do Luffy de Carol Valença. Isso fez com que fãs como eu, que estão escrevendo essa resenha, se entregassem por completo à versão humana do nosso querido capitão.
Não vou falar da caracterização de alguns personagens, como os Homens Peixe, por exemplo. No trailer, eu fiquei com um pé atrás, não tinha gostado nem um pouquinho. No entanto, isso ficou em segundo plano, ali eu já estava completamente envolvido. Outro personagem que não gostei durante o trailer e na sua primeira aparição foi o Buggy. Não sei explicar bem o motivo, mas não curti muito o visual dele. Acreditem ou não, achei caricato demais. No entanto, em suas outras aparições, ele conseguiu conquistar minha atenção, e isso foi graças à ótima dublagem.
Nessa primeira temporada, visitamos uma grande parte do arco inicial de One Piece, o East Blue, terminando com um gancho empolgante que nos levará a uma emocionante visita a Loguetown!
No fim das contas…
Eu me emocionei pelo menos uma vez em cada episódio a partir do segundo! Dei boas risadas com o grande Capitão Usopp, chorei junto com a Nami pedindo ajuda ao Luffy, e fiquei com ainda mais ranço do Arlong, eita vontade de comer um sushi desse tubarão infeliz das costas oca!!
Não é exagero dizer que, aqui no Brasil, o grande sucesso de One Piece se deve à excelente dublagem. E sem dúvida alguma, o sucesso que a série alcançará terá essa mesma contribuição! Esta resenha não trata apenas da série, é uma homenagem aos dubladores que dão vida a essa turma! Sem dúvida alguma dou CINCO FLAVITOS e mal posso esperar pela segunda temporada!