Presença! – Ponto de vista paranormal! || Resenha

Fala, tropa! Bom demais? O filme de hoje chegou com boas indicações, porque
Foi muito bem comentado em 2023 e continuou no hype este ano de 2025. Quando anunciaram que ia rolar um filme de terror sob o ponto de vista da entidade – no caso, um espírito desencarnado – já deu pra imaginar muita coisa neh? Todo mundo fica se perguntando: será que os fantasmas enxergam tudo colorido, em preto e branco, sépia, negativo? Como é a visão deles? Essa é a pergunta que paira na cabeça de qualquer pessoa sobre esse filme. Mas aí vem outra questão: esse filme é de terror? Eu vou me assustar? Como esta resenha se trata da minha opinião, não tem nada a ver com terror. Talvez assuste uma criança, mas também nem sei se uma criança gostaria de ver. No máximo, tomaria uns sustos de curiosidade. Minha impressão sobre esse filme? Um espetáculo do início ao fim!
Diamond Films
Filme prazeroso tecnicamente
O grande charme é que ele é todo feito em plano sequência, e quando isso é bem feito, é tipo uma dose cavalar de dopamina no meu cérebro. Fiquei encantado com o que assisti! Tem uns cortes, sim, bem poucos são só pra descarregar a câmera e esvaziar os cartões de memória e depois, volta naquela visão da entidade. O filme não mostra a cara dela, não tem rosto – e isso fica no imaginário de cada um. Para mim, no final, fiquei com algumas dúvidas sobre o enredo do filme, principalmente sobre a própria entidade, e, eu acho que isso faz parte da obra. Só fico triste porque o filme teve começo, meio e fim fechadinhos. Eu esperava que pudesse virar uma franquia, porque a narrativa e a construção da história foram lindas demais.
Ótimo candidato a premiação
A fotografia desse filme é simplesmente um espetáculo. Se tem concorrência pro Oscar (e eu falo muito disso aqui no Hospício Nerd), esse filme é um forte candidato, justamente por esse trabalho visual impecável. Os atores foram muito bem posicionados dentro da sequência de filmagem, e o rolê do estabilizador de câmera foi crucial pra manter aquela imagem fluida, flutuante, sem trepidação. Isso trouxe uma profundidade absurda pras cenas! Foi daquele jeito que você nem pisca, porque por mais que o filme fosse legendado, o cenário também competia muito com a atenção. E, cara… o cenário desse filme é outro espetáculo à parte!
Duas coisas maravilhosas aconteceram ao mesmo tempo: a fotografia impecável e o cenário extremamente bem feito. A ambientação foi muito bem trabalhada, desde o quarto da adolescente até o do irmão mais velho, passando pelo drama dos pais, que estavam com problemas no casamento, mas tentavam esconder dos filhos. A filha, que já vinha de outros traumas, é levada a um novo nível de conflito dentro dessa obra. E o jeito que a passagem dos dias e dos momentos foi construída? Simplesmente fantástico! Me pegou demais.
Diamond Films
Sem susto, mas é cheio de microtensões
E tem outra coisa que eu achei muito legal: a presença auditiva do filme. Não foi aquela trilha sonora incômoda que te deixa desconfortável. Pelo contrário! A mixagem de som teve uma campanha muito bem trabalhada, e o efeito de câmera no clímax, junto com o áudio, foi sinistro! E sobre a entidade em si… eu não faço ideia do que estava sendo manifestado ali. Era cola quente? Era gosma? Sei lá! Mas que foi um conceito sobrenatural incrível, foi! O filme tem microtensões que fazem a gente refletir sobre outras pessoas, e isso me pegou de jeito. Fiquei incomodado ao me imaginar no lugar dos personagens. Se fosse minha filha ali? Se eu fosse aquela menina? Foi uma sensação desconfortável, no bom sentido. O final é quase feliz, mas no geral, é um baita filme. Vale cada centavo do ingresso!
By @henriquepheniato