“A vingança nunca é plena, mata a alma e envenena!”

Pois bem meus hospicianos, parece que as produções francesas estão querendo dominar a nossa queridinha Netflix e nossa resenha de hoje é justamente de mais um lançamento francês que acaba de estrear no streaming e já conquistou o top 1: A sentinela.

O filme é mais um original da Netflix que chega cheio de ação e também traz muito suspense. Protagonizado pela atriz Olga Kurylenko, tem no elenco ainda Marilyn Lima, Michael Nabokoff, Martin Swabey, Carole Weyers, Andrey Gorlenko, Antonia Malinova, Gabriel Almaer, Blaise Afonso, Guillaume Duhesme e Michel Biel. E além disso a direção é de Julien Leclercq, que por sua vez escreveu o roteiro ao lado de Matthieu Serveau.

No filme temos uma história poderosa sobre vingança em terras francesas. A Sentinela mostra a história de Klara (Olga Kurylenko), uma militar francesa altamente treinada que sofre com traumas de guerra. Ao voltar para casa, ela descobre que Tanya (Marilyn Lima), a sua irmã caçula, foi abusada por um jovem milionário. Com o objetivo de garantir justiça à família, Klara usa suas habilidades letais para caçar o homem que feriu Tanya. Para quem acha que a guerra acabou, ela só está começando.

adorocinema Fonte: Adoro Cinema

Vamos a parte mais emocionante não é mesmo? Saber a minha humilde opinião sobre o filme. Pois bem, primeira coisa que não posso negar é que realmente o longa é cheio de ação, suspense e emoção, a história girando em torno da vingança de Klara, realmente deixa nossa atenção totalmente voltada para saber se ela vai conseguir a vingança que tanto procura e se isso será o suficiente para encontrar paz que almeja.
E não posso deixar de dizer o quanto a atriz Olga Kurylenko desempenha um excelente papel na pele de Klara, você percebe que ela está bem à vontade quando se trata das cenas pesadas de ação, o que me fez querer ver o filme até o fim para saber até onde iria sua sede por vingança e o que ela estava disposta a fazer para alcançar seu objetivo.

Mas tenho que dizer também que um ponto me deixou um pouco desapontada, Klara é uma personagem muito interessante, mas que poderia ter sido muito melhor desenvolvida, poderiam por exemplo ter aprofundado mais suas relações, (amorosas pequeno exemplo) já que ela é homossexual, mas sua homossexualidade parece que nunca é desenvolvida, ao meu ver o que aconteceu foi que alguém achou legal e disse põe ai no roteiro depois a gente vê o que faz, e no final não fizeram nada e pronto, e infelizmente tal fato sobre ela ficou sem qualquer função de ser na história (realmente uma pena).

adorocinema Fonte: Adoro Cinema

Não deixo de citar ainda clichês básicos que percebemos, como o fato das justificativas de proteção ao redor dos criminosos que ela está ‘’caçando” e que motivam a sua ira, pra mim são clichês bem batidos nesse estilo de filme e um recurso muito simples que poderiam ter sido melhor desenvolvido e nos surpreendido um pouco mais.
Por fim, quero falar do grande vilão, aquele que é o responsável direto pelo crime de violência, que até foi uma boa surpresinha saber quem ele era na verdade, mas é quase inevitável dizer o quão sem graça ele é, como diria não faz jus ao seu título de vilão (sem mais).
Só me resta dizer que o final até te surpreende um pouquinho, e que se vocês estiverem aí de boa ser nada pra fazer, e querem um entretenimento rápido, vão gastar apenas 80 minutinhos para saborear a essa trama de vingança.

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