{Resenha} A Voz Suprema do Blues – A maestria de Viola e Chadwick!
INHAIMMM TUXOS E TUXAS, QUE TAL OUVIRMOS UMA MÚSICA DE QUALIDADE HEIN?
O mundo inteiro precisa ver isso meu amor, estreou no dia 18 de dezembro mais um sucesso original da nossa Mammy Netflix, pois é amorecos, A voz suprema do blues vem com tudo e promete fazer muito barulho na sua telinha, além de contar história é claro. O clima quente de uma Chicago dos anos 20 e todas as suas nuances de uma sociedade racista e ainda no começo do século XX é mostrado com toda a sua originalidade através de uma das histórias vividas pela Mãe do blues. Fico até arrepiado meu bem, basta começar a assistir e você já é tomado por aquela sensação de estar vivendo aquela época com tudo a que se tem direito, até o clima, pois é, esse povo não está pra brincadeira não viu! E deixando bem claro, que nós do HN não damos spoiler e sempre seremos imparciais para sua opinião, porque aqui meu bem é você quem decide se VALE ou NÃO VALE a pena ver o que estamos resenhando tá! Agora que você já está ciente, senta ai no piano e comece a dedilhar uns bons acordes e vamos para o mundo do blues baby!
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Na década de 20, onde a sociedade norte americana se encontrava em plena mudança industrial, num estúdio de gravação ainda com poucos recursos, mais exatamente em 1928, muita tensão e temperatura alta marcaram as gravações vespertinas na cidade de Chicago que recebia a banda de músicos de uma das maiores artistas pioneiras do blues, a lendária Mãe do Blues Ma Rainey (Viola Davis) para gravar alguns de seus sucessos. No decorrer das gravações, a impetuosa e imperiosa Ma acaba se envolvendo numa espécie de batalha com seu empresário e produtor Irvin (Jeremy Shamos), por sinal um branco, para conseguir ter o controle de sua música. Esperando numa salinha de ensaios, a banda conta com uma figura bem controversa com aquele perfil do famoso cafajeste músico da época, o ambicioso trompetista Levee (Chadwick Boseman) que não somente quer alterar e de certa forma se apoderar dos arranjos musicais da grande lenda, como também está de olho na namorada dela. Em meio essa batalha de um músico e uma cantora lendária do blues, ela vai defender sua posição e o sonhador trompetista vai tentar reivindicar sua própria vida na indústria da música, mesmo que para isso ele tenha que colocar contra os outros.
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O drama foi dirigido por George C. Wolfe, que arrasou demais com um trabalho impecável ao dar vida ao roteiro de Ruben Santiago-Hudson que para nossa alegria teve a produção de Denzel Washington, Todd Black e Dany Wolf ao lado da Escape Artists, Mundy Lane Entertainment e Netflix que se basearam na peça de 1984 com o mesmo nome, Ma Rainey’s Black Bottom de August Wilson. E tem mais, nada mais maravilhoso do que você ver o talento maravilhoso da dupla Viola Davis e Chadwick Boseman que dão um show de interpretação acompanhados pelos maravilhosos Glynn Turman, Colman Domingo, Michael Potts, Jeremy Shamos, Irvin Taylour Paige, Mae Dusan Brown, Jonny Coyne e Joshua Harto. A música de Branford Marsalis ficou perfeita com a cinematografia de Tobias A. Schliessler e a edição perfeccionista de Andrew Mondshein, esse grupo de profissionais de primeira lacrou demais para trazer uma obra marcante que com certeza vai eternizar essa figura fantástica que foi Ma Rainey. Mas devemos parabenizar com muitos louros o projeto que não teve gastos altos e a esperteza em conseguir conduzir a história toda praticamente dentro de um estúdio de gravação.
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Gente, o falecido Chadwick Boseman consegue fazer com que o filme para ter sentido precise dele de tal forma, que é nessa hora que conseguimos ver a capacidade do ator em interpretar, afinal de contas ele só não aparece com tanta força quando nossa diva Mrs. Davis divide a telinha com ele. Muito desse mérito também vem do empenho de Wolfe que com certeza entende muito bem como utilizar os vários planos de filmagem que engradecem a atuação de Boseman. Por outro lado, é brilhante confirmar em cada filme ou série que Viola Davis é escalada, a maestria com que a atriz interpreta um personagem, que de tal forma deixa muita gente de queixo caído, no caso em questão, você consegue identificar a perfeição e a dedicação dela mostrando o mais próximo possível da veracidade do personagem com a figura real que foi o ícone que inspirou a obra. Não tem como parar por aqui e não citar o complemento experiente de Glynn Turman, Colman Domingo e Michael Potts, esses três feras fazem dos vários minutos de diálogo no pequeno cúbilo de ensaio dos músicos um show de atuação que não deixa o ritmo do filme ficar monótono.
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Não é apenas um filme musical que retrata a realidade dos negros na cultura musical norte americana, mas também retrata muito bem as dificuldades e injustiças que essa população viveu durante muito tempo em seu país e isso fica bem claro nos relatos dos personagens Leeve e Ma quando se deparam com os afrontamentos dos brancos para impor sua vontade. Embarque nessa viagem do tempo muito bem produzida pelo nosso admirado Denzel e dirigida por Wolfe com tanto carinho. A trilha sonora vai te encantar e a intensidade da dura realidade dos músicos de blues da época vai te emocionar a tal ponto que quando você der conta, as lágrimas vão estar rolando em sua face em vários momentos marcantes da história. Agora é com você, mas antes chama seu amigo que toca um trompete ou um saxofone para depois vir aqui e me contar o que achou tá! Simples assim! ADOROOOOO #CHOCOBJS
Todo domingo as 14:00 horas no IG TV do @marmotinhabh temos as LIVES MARMOTANDO com Hospício Nerd, apresentada por euzinho o Marmotinha, @lisbragaoficial e @ricardocatizaneoficial dando dicas das plataformas Netflix, Prime Vídeo e Disney Plus, Cabines de imprensa e trazendo convidados maravilhosos a cada episódio! Vem com a gente e se jogaaaaaa! #CHOCOBJS #FELIZ2021