{Resenha} “Divaldo – O Mensageiro da Paz” e do conhecimento também!!
Bem legal!
Sim meus caros, o filme conta a história do medium baiano Divaldo Pereira Franco, que hoje tem seus 92 anos de idade, no filme ele é vivido por três personagens, cada um mostrando um ponto de sua vida, então a resenha vai ser assim também, lembrando sempre que não estamos aqui para ditar o que é bom e o que não é, só transmitir um pouco daquilo que sentimos ao ver o filme, e claro não tem spoiler, bora resenhar!
A versão infantil do medium foi interpretada pelo ator João Bravo, assim como em “Chico Xavier”, a gente viu que o despertar da mediunidade nunca é algo tão fácil assim, ainda mais quando se é uma criança de um lar católico, e Divaldo passou por isso, sendo atormentado por um espirito vivido pelo Marcos Veras, mas nem todos o assustam, uma freira que deixa um perfume de rosas no ar aparece de vez em quando, a personagem é vivida pela atriz Regiane Alves.
A juventude de Divaldo foi interpretada pelo ator Guilherme Lobo, e nessa hora temos uma verdadeira aula de espiritismo, descobrimos um pouco sobre o que são espíritos obsessores, sobre o poder dos chamados “passes”, que se existem pessoas boas e más também existem espíritos bons e maus. E aos poucos vamos crescendo junto com o personagem, confesso que não gostei tanto do jeito que o ator levou a história mas nada que atrapalhasse o meu envolvimento com o que estava assistindo. Uma outra coisa que vamos aprendendo durante o filme é a motivação do espirito interpretado pelo Veras, o que o leva a atormentar o Divaldo desde sua infância, isso descobrimos no terceiro ato do filme.
A versão adulta é vivida por Bruno Garcia, que finalmente descobre o nome de sua guia espiritual, e até descobrindo seu nome ele aprende uma lição, sua vida foi voltada aos outros, seu trabalho era exatamente esse, transmitir o amor e a caridade. Mesmo com o personagem do Veras tentando sempre o jogar para baixo, mas o medium e o espirito tem seu enfrentamento ao final do filme e de um jeito bem surpreendente.
No fim das contas, o filme é realmente uma aula que nos apresenta um pouco mais do que é o Espiritismo além do “ver espíritos”, aprendemos junto com Divaldo, mas em alguns momentos a coisa parece se arrastar um pouco, mas nada que estrague a nossa imersão na história, e coube até alguns momentos bem divertidos. Não sou uma pessoa religiosa apesar de crer em Deus, porém, gostaria muito de conhecer um pouco mais da doutrina do espiritismo, como um filme feito para entreter eu dou aqui QUATRO FLAVITOS, mas como um filme para instruir a nota é máxima.