{Resenha} Era uma vez um sonho – O sonho de ganhar um Oscar!

“Nós somos o lugar de onde viemos, mas todos os dias escolhemos quem nos tornamos…Meu futuro seja lá qual for, é o meu legado compartilhado’’.

Hospicianos queridos do meu coração, não se desesperem, calma que eu já estou de volta para falar dos destaques da nossa queridinha Netflix.

A nova produção do streaming: Era uma vez um sonho, trata-se de uma adaptação cinematográfica da autobiografia de J. D. Vance, que se tornou um best-seller nos EUA à época da eleição de Donald Trump. O filme conta a história de J. D (Gabriel Basso), jovem estudante de direito em Yale, mostrando como todo o drama familiar por ele vivido o ajudou a moldar seu caráter.

O longa que se trata de um drama, e é uma das apostas da Netflix para o Oscar 2021 e talvez seja por isso tenha nomes queridinhos da Academia: Amy Adams e Glenn Close (mas será que isso será o suficiente para garantir um Oscar?)

adorocinema Fonte: Adoro Cinema

Na história, a família Vance se muda para Ohio na esperança de viver longe da pobreza em um período pós-guerra. Quando o membro mais jovem da família cresce e se torna um estudante de direito na universidade de Yale, ele é obrigado a retornar à sua cidade natal, quando a mãe, Bev (Adams), tem uma overdose de heroína. E ao mesmo tempo, ele relembra momentos de sua infância e adolescência — principalmente a conexão forte com sua vó, Mamaw (Close).
Pois bem, vamos ao veredito então. Primeiro é preciso destacar que o longa vai e volta no tempo, mostrando J.D. adolescente (Owen Asztalos), morando no interior; e mostra J. D adulto (Gabriel Basso), lutando para se manter o mais afastado possível do ambiente familiar que quase o destruiu, o que para mim deixou o filme muito difícil de se acompanhar (infelizmente). E aproveito logo para destacar o clichê do filme já que como bem sabemos, o americano adora contar histórias sobre a busca do grande sonho americano e como prosperar no meio das adversidades, e nesse longa não é diferente.

adorocinema
Fonte: Adoro Cinema

Não posso negar que o filme até é bonito, já que retrata o amor de um filho por sua mãe, usuária de drogas (emocionante nesse ponto), é realmente uma história superação e esperança. Mas… tenho que falar que apesar disso o longa é bem cansativo, talvez não tenha sido uma boa ideia envolver os personagens em tantas discussões, conflitos e dramas, talvez fosse melhor ter investido na construção dos personagens, deixa-los com algum contexto que fosse mais atraente ao espectador.
Digo com dor no coração que é uma pena que as atuações grandiosas (Amy e Glenn) não salvem o filme de conter as mesmices que vemos em tantas outras produções que exploram o mesmo tema.

Na minha opinião, acho que infelizmente ainda não chegou a vez da Netflix e nem tão pouco das atrizes Amy e Glenn ganharem seus tão sonhados Oscar!

Fala visitante do Hospício! deixe seu recado aê!