{Resenha} Eu sou todas as meninas – O tráfico e a prostituição infantil na África! do Sul!

INHAIMMMM TUXOS E TUXAS, QUE TAL USPENSE COM UMA MENSAGEM DE ALERTA?

Nossa Mammy está cada vez mais ligada a conscientização ao colocar em seu cardápio o filme Eu sou todas as meninas (I am all girls), que usa uma trama de ação com suspense como um alerta para o tráfico humano. Mesmo não agradando alguns, o filme que estreou em 14 de maio como produção original Netflix, aborda o tema apreensivo que tem se tornado muito discutido nos últimos tempos, o tráfico humano, os sequestros e os abusos com crianças, que aparentemente tem acontecido na África do Sul. Aproveitando de um drama psicológico para gerar outro, essa produção foi inteligente ao misturar o assunto com uma investigação de assassinatos de possíveis pedófilos e pessoas de comportamento abusivo. Já deixando bem claro, que nós do HN não damos spoiler e sempre seremos imparciais em relação a sua opinião, porque aqui meu bem é você quem vai decidir se VALE ou NÃO VALE a pena ver o que estamos resenhando tá! Agora que você já está ciente, venha descobrir o que está por trás dos desaparecimentos inexplicáveis de crianças na África do Sul! É sempre bom ficar por dentro da realidade do nosso mundo, mesmo que seja através de um filme!

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Depois que um corpo de um senhor é encontrado com vestígios de ter sido assassinado, Jodie Snyman (Erica Wessels), uma investigadora de crimes especiais, é chamada para investigar. Logo, um outro corpo aparece, depois outro e de alguma forma os crimes acabam a levando para a direção de um Sindicado Global de tráfico sexual infantil. Ao mesmo tempo ela é ajudada pela sua colega de trabalho Thamsanqa (Masasa Mbangeni). Na tentativa de interceptar novas remessas de crianças para o mercado negro da prostituição, a investigadora começa a juntar várias pistas que farão com que ela descubra mais e mais sobre como são feitos os sequestros das crianças, as rotas que são usadas pelos traficantes e os abusos que suas vítimas sofrem durante esse processo. Mas não para por ai, além de interligar os cadáveres encontrados com o tráfico de crianças sul africanas para a prostituição, também vai fazer com que Jodie acabe se deparando com a verdadeira identidade do assassino, que parece ter uma lista de todos os traficantes e pedófilos envolvidos com o cartel internacional.

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A direção de Donovan Marsh que também assinou o roteiro em parceria com Wayne Fitzjohn, Marcell Greeff, Emile Leuvennink e Jarrod de Jong, que por sua vez se uniu a Wayne Fitzjohn, Jozua Malherbe, Lucia Meyer-Marais e Simon Swart ao lado da Nthibah Pictures e Netflix que foram essenciais para conseguir um bom resultado no final. O elenco traz bons nomes e não é pequeno não, formado por Erica Wessels, Deon Lotz, Masasa Mbangeni, Hlubi Mboya, Lizz Meiring, Israel Matseke-Zulu, Brendon Daniels, Mothusi Magano, J.P. du Plessis, Ben Kruger, Federico Fernandez, Matt Stern, Mampho Brescia, Leshego Molokwane, Cindy Swanepoel, Tamarin du Toit, Nomvelo Makhanya, Rafiq Jajbhay, Khutjo Green, Kaseran Pillay, Marcus Mabusela e Ethan Cole, na minha humilde opinião, essa turminha arrasou, digo isso não só pelas cenas frenéticas de ação e investigação, mas pelo realismo das cenas do passado que mostram um dos raptos seguido de tráfico. Mas muito dos créditos vão para o trabalho de edição de Lucian Barnard, digam o que quiser, mas os cortes ficaram bons e sem sombra de dúvidas é isso que garante com quem está assistindo vá até o final.

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Gostei de como ficaram as cenas que mostraram a dura realidade que as crianças sul africanas são submetidas durante todo o processo do drama acompanhado de desespero e da dor da separação de suas famílias, quando descobrem que foram enganadas por acreditar em falsas promessas ou por terem sido sequestradas, o que faz do filme um grito silencioso, mesmo com qualquer crítica, enfatiza uma realidade, que tem sido observada nos últimos tempos para ser erradicada. A ideia é boa ao misturar uma mensagem de alerta a um suspense de ação que se justifica em outro cenário, o da investigação, o que me leva a dizer que continuo elogiando a edição, que foi montada em sequências de imagens que não ficaram agressivas, mas todas com uma agressividade subjetiva que consegue dar para cada cena um teor mais forte e expressivo. Falo isso, devido ao tratamento específico que o diretor teve para abordar a violência e o abuso sexual de garotas entre oito e doze anos de idade, e ele não se limitou apenas em abrir os olhos para uma triste realidade, aborda também os distúrbios psicológicos que podem acontecer quando se é uma vítima desse tipo de situação.

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Eu gostei do filme, nada de muita novidade na trama, mas o assunto ganha expressão já que o mundo está ciente que mais de 350.000 crianças sul africanas ou não, são traficadas por ano no mundo todo, o que é assustador para o século 21. Parece que vivemos ainda em tempos de escravidão, onde o tráfico de seres humanos, pior ainda de crianças, parece estar debochando dos direitos humanos na cara. O filme foi feito em dedicação a todas as essas crianças que foram ou são vítimas deste crime apavorante e surreal, o qual nós todos que temos bom senso, esperamos que seja dizimado. Outro fato importante a se considerar é que essa é uma produção baseada em fatos verídicos, o que faz da abordagem mais significativa, principalmente quando cita os nomes das vítimas reais dos assassinos caçados pelo vingador misterioso, um ato de negação à violência infantil. Agora vai lá assistir e vamos juntos de Jodie para conseguir desvendar esse mistério e quem sabe dar um final feliz para essas garotas, ou quem sabe, para todas as garotas! Confere na nossa Mammy e depois vem aqui me contar o que você achou meu amor! ADOROOOOO #CHOCOBJS

Aos domingos 14:00 horas no IGTV do @marmotinhabh tem as LIVES: MARMOTANDO com Hospício Nerd, apresentada por euzinho o Marmotinha e parceiros, dando as dicas das plataformas Netflix,  Prime Vídeo e Disney Plus, Cabines de imprensa online e trazendo convidados maravilhosos a cada episódio! Vem com a gente e se jogaa! #CHOCOBJS #MARMOTANDO