{Resenha} Harley Quinn- A verdadeira palhaça do crime
Oi pra todas suas versões do multiverso!
Então você quer ler a resenha da série da palhaça mais carismática do multiverso nerd? Digo desde já que o risco da sua sanidade mental ir pro espaço com as bizarrices que acontecem é grande, mas se você está aqui pra conhecer essa história, desconfio que já esteja de boa com isso. Além disso vale lembrar que essa resenha NÃO TEM SPOILER!!! Então não corro o risco de ser xingado por estragar a experiência de alguém (UFA). Dado esses alertas iniciais, preciso começar dizendo que essa resenha expressa a MINHA OPINIÃO, ou seja, se vale ou não a pena assistir, você quem vai julgar, aqui vou apenas relatar minha experiência assistindo, a qual foi muito boa.
(Adoro Cinema)
Se você ainda romantiza o relacionamento da Arlequina com o Coringa, a série já começa te dando um soco no estômago pra gente deixar de ser besta. Essa história é sobre ela, os sentimentos e loucuras dela tentando encontrar uma posição no mundo, tentando descobrir quem é Harley Quinn e o que ela quer.
(Techmundo)
Por se tratar da história de uma vilã, a série aborda situações comuns com uma perspectiva um tanto quanto diferente e esquisita, embora incrivelmente engraçada. E esse é o ponto mais alto: a comédia. Não sei quantas vezes por episódio eu me rachava de rir com as sacadas completamente inesperadas. E grande parte desse humor só acontece graças ao carisma do grupo da Harley e suas interações recheadas de ironia. Afinal, são vilões, eles não precisam ser bonzinhos uns com os outros. E falando no grupo, a história de cada integrante é muito bem trabalhada, embora eles não sejam o foco, de um jeito que você passa a se importar com cada um deles, mesmo sabendo que a chance deles se darem mal é muito gigantescamente grande.
Harley Quinn é recheada de críticas a nossa sociedade machista, sempre se utilizando de piadas e absurdos para te dar aqueles 3 segundos pensando sobre isso, afinal, toda a história se passa em Gotham, e sabemos a quantidade de vilões homens temos por lá. E esse é o ponto: essa série te dá uma visão muito diferente sobre cada personagem que você já conhecia e amava, o que é excelente! Ficar sempre preso a sua forma de ver é limitante, e nada melhor que sair da sua bolha dando boas risadas.
(Twitter @dcharleyquinn)
E não tem como eu deixar de falar sobre a Hera Venenosa. Que personagem incrível! A personalidade ácida dela é o tempero especial da série. Enquanto a Harley é a personificação da impulsividade, podemos dizer que a Hera é o anjinho no ombro dela tentando puxa-la pra razão… quer dizer, um anjinho que mata geral com suas plantas, mas você entendeu. A relação das duas é a base das duas temporadas, embora sejam tratadas de formas completamente diferentes devido os ocorridos no decorrer dos episódio (a mão do spoiler chega a tremer).
(cinepop)
O único defeito dessa produção disponível no HBO Max, é a ausência de dublagem, ao menos até o momento da postagem dessa resenha. O que já é bom, ficaria ainda melhor com nossa dublagem brasileira. Mas não posso reclamar, porque a voz original de todos os personagens estão absolutamente perfeitas, em especial para a própria Arlequina, dublada pela Kaley Cuoco e para o Tubarão Rei (Ron Funches). Os outros personagens são dublados por: Tony Hale (Doutor Psycho) Alan Tudyk (Cara de barro e Coringa) e Lake (Hera Venenosa). E a série é dirigida por Justin Halpern, Patrick Schumacker e Dean Lorey de forma espetacular.
A qualidade dessa série se equipara à da animação clássica Liga da Justiça: Sem limites. Então não preciso nem dizer mais nada e posso encerrar essa resenha por aqui com apenas um lembrete:
Segue lá no Twitter : @miranhajao
Dois beijos, e até mais!