{Resenha} Moxie: quando as garotas vão à luta – Um grito de liberdade das garotas decididas!

INHAIMMMM TUXOS E TUXAS VAMOS DAR O LUGAR DE FALA PARA AS GAROTAS?

Na semana da mulher, nada melhor do que poder ver o que estreou no último 03 de março na nossa Mammy, o filme Moxie: Quando as garotas vão à luta traz o tema do lugar de fala muito comentado hoje em dia. A temática abordado no romance de mesmo título de 2018 de Jennifer Mathieu, tem a concepção madura e mostra com clareza a determinação o empoderamento feminino nos dias de hoje, mesmo precoce, por se tratar de um acordamento adolescente. A cada momento a Netflix me surpreende cada vez mais com suas ousadias conceituais e informativas, Mammy adora ser formadora de opiniões! Já deixando bem claro, que nós do HN não damos spoiler e sempre seremos  imparciais  para sua opinião, porque aqui meu bem é você quem decide se VALE ou NÃO VALE a pena ver o que estamos resenhando tá! Agora que você já está ciente, ivamos para pensar, observar e tomar nossas próprias conclusões talvez muita coisa ao nosso redor precisa mudar e ninguém fala nada, não é verdade?

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E vamos para o mundo adolescente e cheio de questionamentos de Vivian Carter (Hadley Robinson), a jovem que em seu primeiro dia de aula, ao observar sua nova colega e acaba por testemunhar o atleta mais famoso da escola Mitchell (Patrick Schwarzenegger) começando a assediar a aluna nova Lucy Hernandez (Alycia Pascual-Pena) e isso desperta o seu desejo de lutar contra tudo de errado que anda acontecendo em sua escola, que praticamente se mostra machista e parece que os professores e a até a diretora Marlene Shelly (Marcia Gay Harden) fazem vista grossa diante dos assédios e discriminações. Para isso Vivian busca sua maior inspiração numa mala cheia de artigos, recortes e montagens da sua mãe Lisa (Amy Poehler), de onde tira o nome Moxie e acaba fazendo um jornal com colagem a expor tudo o que acontece por lá. Acontece que essa atitude da jovem faz com que um movimento comece a surgir e além dela, algumas garotas vão se unir para lutar pelos seus direitos e lugar de fala!

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A direção ou melhor a diretora Amy Poehler, que também interpreta a mãe da protagonista, deu vida para o roteiro adaptado de Tamara Chestna e teve a produção de própria Amy Poehler, Morgan Sackett e Kim Lessing ao lado da Paper Kite Productions e Netflix que conseguiram criar uma obra que com certeza vai influenciar muita gente no futuro, mesmo todos achando que o assunto já foi muito discutido. O que completa uma excelente técnica na produção do projeto é o elenco escolhido a dedo, formado por Hadley Robinson, Lauren Tsai. Alycia Pascual-Peña, Nico Hiraga, Sabrina Haskett, Patrick Schwarzenegger, Sydney Park, Anjelika Washington, Emily Hopper, Josie Totah, Ike Barinholtz, Marcia Gay Harden, Josephine Langford, Joshua Darnell Walker, Clark Gregg, Charlie Hall, Darrell M. Davie, Cooper Mothersbaugh, Ron Perkins, Greg Poehler, Helen Slayton-Hughes, Kevin Dorff e David Schwartz, com certeza a obra exigiu muitos atores para conseguir esse efeito.

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Ninguém roubou a cena, todos foram bonitinhos e dividiram seu espaço, mesmo a protagonista Vivian, em pleno momento de descoberta e amadurecimento. A escritora Jennifer Mathieu teve o cuidado de não centralizar tudo na personagem ao trazer as questões individuais de cada uma das colegas da garota que sofre um tipo de assédio ou discriminação diferente, e com certeza a roteirista do filme manteve e respeitou essa postura. A edição de imagens de Julie Monroe comprova o excelente trabalho da equipe toda e claro retrata o carinho com que o assunto foi tratado, é um projeto que lembra para o mundo que mesmo vivendo uma pandemia, não podemos esquecer de outras questões como o lugar de fala que todos nós temos, principalmente as mulheres que estão bem representativas no conceito, elas ainda sofrem vários tipos de abusos devido aos conceitos machistas implantados e ainda enraizados na nossa sociedade!

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Para falar de alguns conceitos como feminismo, machismo, preconceito de gênero, discriminação, bullying, violência verbal e até mesmo humilhação muita gente se esquiva, ou por não estar à par do assunto ou mesmo por achar que é um assunto um tanto quanto delicado demais. Acredito que esse sentimento levou a autora da obra a criar o livro e a nossa amadinha Amy Poehler abraçar de corpo e alma a direção e atuação no filme. Moxie: Quando as Garotas vão à Luta, traz tudo isso e um pouco mais, só que de maneira mais leve, sem o radicalismo do impressionismo, a produção com certeza não deixa de trazer o questionamento de forma poderosa e impactante, tudo que gera esse sentimento é bem vindo nos dias de hoje. Agora vai lá e confere, comece montando sua própria revista e manda imprimir, só tome cuidado com o lugar de distribuir tá! Confere lá na nossa Mammy e depois vem aqui me contar o que você achou meu amor!  ADOROOOOO #CHOCOBJS

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