{Resenha} Radioactive – Rosamund Pike e o rádio de Marie Curie!
INHAIMMM TUXOS E TUXAS, É MELHOR TIRAR O VIDRINHO DE RÁDIO DO BOLSO HEIN!
Nossa Mammy está cada vez melhor, entrou para seu cardápio dia 16 de abril o filme Radioactive, a tão aclamada biografia da cientista polêmica Maria Skłodowska-Curie ou, Marie Curie, que descobriu o elemento Rádio e a radioatividade. O cenário de opções dentro do streaming cresce a cada dia e nos traz obras de primeira, o caso em questão é uma dessas considerações, mesmo que tenha sido lançado em 2019 e somente agora chegou no cardápio da nossa Mammy, o filme com certeza vai ocupar lugar no Top 10 e ainda vai ter um bom público, trata-se da história mais fantástica da ciência que mostra a mulher construindo e mudando a nossa história dentro da ciência. Já deixando bem claro, que nós do HN não damos spoiler e sempre seremos imparciais em relação a sua opinião, porque aqui meu bem é você quem decide se VALE ou NÃO VALE a pena ver o que estamos resenhando tá! Agora que você já está ciente, conhecimento é a chave para o novo, a descoberta de Marie Curie foi o início da cura do câncer impossível não querer ver essa biografia tão maravilhosa de uma das damas da ciência do mundo!
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A história do filme biográfico britânico de 2019 sobre a vida da maravilhosa cientista da virada do século Maria Skłodowska-Curie ou, Marie Curie (Rosamund Pike), remonta toda a trajetória da responsável pela descoberta do elemento Rádio e consequentemente da radioatividade, e a sua contribuição para o tratamento do câncer. Baseado no romance gráfico de Lauren Redniss, a vida da cientista é mostrada em todos os âmbitos, inclusive sua fascinação por manter o frasco de Rádio no bolso de seu vestido o tempo todo, além de seu casamento com Pierre Curie (Sam Riley), a viuvez e todos os relacionamentos da Madam Curie na época. Além dos diversos problemas pessoais, também enfatiza a luta dela pelos seus direitos para ser respeitada como cientista e descobridora do elemento Rádio dentro da Universidade de Paris, enfrentando preconceitos e se colocando irredutível em suas decisões perante o Conselho de Ciência da época.
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A direção de Marjane Satrapi deu vida ao roteiro de Jack Thorne e teve a excelente produção de Tim Bevan, Eric Fellner e Paul Webster ao lado da Shoebox Films, Working Title Films e StudioCanal que fizeram tudo direitinho para recriar tanto a ambientação de época, quanto o clima melancólico do período de 1.897 à 1934, período em que Marie desenvolveu a sua tese e apresentou a radioatividade para o mundo. O elenco formado por Rosamund Pike, Sam Riley, Anya Taylor-Joy, Ariella Glaser, Indica Watson, Jonathan Aris, Aneurin Barnard, Simon Russell Beale, Tim Woodward, Mirjam Novak e Michael Gould nos remete com tamanha precisão aos tempos da virada do século, que desde os cenários até os objetos de cena utilizados os detalhes foram muito bem observados. O que completa a obra e torna um marco para mostrar a história da ciência no mundo foi a direção de arte de Tony Fanning e Scott P. Murphy que unido à edição de Stéphane Roche formam um conjunto harmônico de imagens que falam muito por si.
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Gente, sou daqueles meio corujas com os trabalhos de filmes de época, quando se trata de ciência e como foi o surgimento de uma das pontas da evolução do homem, me dá até gosto de assistir, e foi esse o caso. Madame Curie, a polonesa forte de pulso firme naturalizada francesa, mostra como física e química todo o processo de sua descoberta e ao mesmo tempo nos leva para dentro dos conflitos íntimos que ela alcança em seus relacionamentos. Por trás das excelentes imagens do filme, tem a exposição da personalidade diferente da protagonista que ao tentar ocupar um lugar com mérito dentro da sociedade científica, consegue ficar confusa a tal ponto de não reparar o quão perigoso é andar com um frasco de Rádio no bolso do vestido, o que define um traço possessivo da cientista. Mas ela venceu todos os preconceitos contra as mulheres na época quando recebeu o Prêmio Nobel de Física em 1903 e 8 anos depois, em 1911 repetiu a dose levando para casa o Prêmio Nobel de Química. Com esse pouquinho de informação você já pode imaginar a responsabilidade que caiu nos ombros da atriz Rosamund Pike e ela simplesmente arrasou!
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Música boa, figurino perfeito, arte encantadora, edição de primeira, tudo nesse filme vai te levar para o objetivo de seu projeto, contar a história de Marie Curie te levando para os dias da virada do século, o início de 1.900 e como foi uma das descobertas mais importante da história da ciência mundial. Não ia deixar de comentar a presença de Anya Taylor-Joy como Irene Curie, filha do casal Curie, que me lembra muito uma amiga minha, nos mostra que essa moça está arrasando em um monte de filmes e séries, de o Gambito da Rainha a Emma, que foi indicado a melhor figurino no Oscar 2021, ela parece ter gostado de fazer personagens de época, eu confesso já era fã dessa garota desde Fragmentado, dessa vez já tirei até carteirinha! Agora vai lá assistir e fique maravilhado com os caminhos da ciência nas épocas remotas e o quanto se desenvolveu depois dessa descoberta fantástica! Confere na nossa Mammy e depois vem aqui me contar o que você achou meu amor! ADOROOOOO #CHOCOBJS
Aos domingos 14:00 horas no IGTV do @marmotinhabh tem as LIVES: MARMOTANDO com Hospício Nerd, apresentada por euzinho o Marmotinha e parceiros, dando as dicas das plataformas Netflix, Prime Vídeo e Disney Plus, Cabines de imprensa online e trazendo convidados maravilhosos a cada episódio! Vem com a gente e se jogaa! #CHOCOBJS #MARMOTANDO #OSCAR2021