(Resenha) Raia 4 – A descoberta da juventude!
Como lidar com o desenvolvimento na adolescência mais os problemas da sociedade?O filme brasileiro do diretor e roteirista Emiliano Cunha, conta a história da nadadora Amanda (interpretada por Bridia Moni), que possui doze anos, enfrentando as dificuldades de uma atleta e o desenvolvimento da adolescência. Uma produção que mostra o início da competição do esporte de uma forma simples mas que aponta problemas como a questão do corpo e alimentação já que para os atletas é fundamental ter uma rotina saudável e o corpo em forma, mas que muitas vezes pode gerar uma pressão estética.
A primeira cena retrata a Amanda no centro da piscina em posição fetal que é um grande simbolismo o amadurecimento da personagem, pois o tema central do filme é a evolução e descobrimento da jovem, como as interações sexuais com a personagem Priscila (interpretada por Kethelen Guadagnini).
Como também, nesse longa a personagem principal possui problemas familiares (pais interpretados por Fernanda Chicolet e Rafael Sieg), mesmo tendo uma atuação fraca e poucas cenas observamos os desentendimentos do núcleo. Além do mais, como uma pessoa reservada e tímida não consegue fazer amizade com os outros colegas de equipe.
Mas se você espera uma produção que busca tratar de questões familiares, esporte e convívio social na juventude como descobrimento sexual e ainda tenta criar um clima de suspense sobre a trama, terá que ter poucas expectativas pois o filme não entrega nada muito além do previsível, sendo monótono e com uma narrativa que não é bem desenvolvida. Pois, a repetição de cenas, mesmo sendo o intuito do filme, com só a primeira cena marcante e sem trilha sonora o torna cansativo e pouco fluido em torno das mesmas passagens para retratar a vida de Amanda, o elenco de atores jovens não possui nenhum destaque maior e uma ambientação básica em torno do ginásio e casa da personagem Amanda.