{Resenha} Tubarão – Depois de anos, ainda causando tensão.
Uma aventura tensa e envolvente
Na resenha retrô dessa semana, um dos clássicos filmes do famoso diretor Steven Spielberg, Tubarão (Jaws). O filme que criou traumas e que foi um dos maiores sucessos da década de 70.
O filme Tubarão (Jaws), lançado em 1975, é baseado no livro homônimo de Peter Benchley, coautor do roteiro junto com Carl Gottlieb. A história a partir de um terrível ataque de tubarão a um banhista na praia da pequena cidade de Amity, na Nova Inglaterra. Após o prefeito Larry Voughn (Murray Hamilton) não permitir o fechamento das praias por medo de arruinar a temporada de turismo na cidade, o cientista Matt Hopper (Richard Dreyfus) e o pescador Quint (Robert Shaw) decidem ajudar o chefe de polícia Martin Brody (Roy Scheider) a capturar e matar o tubarão, mas a missão se torna mais difícil do que imaginavam.
O filme apesar do enorme sucesso, considerado o primeiro Blockbuster e colocando Spielberg, aos 27 anos, como um dos grandes diretores da época, não teve um processo de criação fácil. O tempo de filmagem que antes era de 55 dias, durou 159 dias. Com o orçamento inicial de US$4 milhões, o filme sofreu muito atrasos e problemas com o tubarão mecânico, chegando a custar no orçamento final US$9 milhões. A produção usavam três tubarões mecânicos, comandados através de um sistema de roldanas ligados a uma espécie de barco, com tanta gambiarra e parafernália que era conhecido como Garege Sale (Venda de Garagem). “Começamos a filmar sem roteiro, sem atores e sem tubarão”, resumiu Richard Drayfus.
O filme acompanhado de uma grande campanha publicitária, tornou-se um grande sucesso de crítica de público. Com o maior faturamento da historia naquela época, com um pouco mais de 470 milhões de dólares, sendo a maior bilheteria de todos os tempos, até o lançamento de Star Wars (1977). Os dois iniciaram o que viriam ser os filmes Arrasa-quarteirão (Blockbuster).
Apesar da simplicidade no modo que a aventura é contada, a trilha sonora compõe todo o suspense e tensão necessários para o enredo. A direção do Spielberg é apesar de conturbada, conseguiu ser precisa na atuação dos atores e nas cenas de terror. Mesmo não sendo cenas explícitas, a angustia e aflição são contagiantes, fazendo o expectador sentir o aperto dos personagens.
Por sua incrível trilha sonora criada pelo famoso compositor John Williams (Star Wars), Tubarão faturou o Oscar, Globo de Ouro e o Prêmio BAFTA de Cinema, por Melhor Trilha Sonora. Além de People’s Choice Awards de Filme Favorito, Oscar de Melhor Montagem e Oscar de Melhor Mixagem de Som. O filme originalizou mais três sequencias, Tubarão II (1978), Tubarão III (1983) e Tubarão IV – A Vingança (1987), nenhum com a participação de Spielberg ou Benchley.
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o filme e realmente td q esta nessa resenha