Resgate 2: Ação que transborda a tela || Resenha

Quer adrenalina? Então toma.

Netflix retorna com Chris Hemsworth em uma continuação que não te deixa tirar os olhos da tela, só que dessa vez a missão é pessoal.

Em 2020 a Netflix veio com um filminho que parecia ser mais do mesmo, chamado Resgate, trazendo Chris Hemsworth (Thor) como protagonista, o mais interessante é não apenas quem é o ator principal, mas também quem está por trás das câmeras, com Joe Russo no roteiro, que anos atrás roteirizou e dirigiu com seu irmão os filmes Capitão América soldado invernal, guerra civil, Guerra infinita e ultimato (tá bom ou quer mais) e tendo na equipe de coregrafia de luta, a equipe de dublês que trabalhou na franquia John Wick e no filme Atômica.

Junte tudo isso, e você tem Resgate, uma trama de espionagem com elementos de ação estilo anos 80, mas com cenas de porradaria que vão grudar os seus olhos na tela.

E qual a trama? 

Na trama do primeiro filme, o mercenário Rake (Chris) é mandado para resgatar o filho de um chefe do crime em Bangladesh, ao final da aventura o nosso Thor se machuca gravemente e não sabemos o que aconteceu com ele. Eis que em 2023 chega com a continuação que se passa quase imediatamente após o final da missão, ele é afastado para se recuperar dos ferimentos, mas quando acha que se aposentou de vez, ele recebe a missão resgatar a família de um criminoso casca-grossa de dentro de uma prisão. Rake precisa malhar feito o Rocky em dia de luta para partir nessa aventura que parece pessoal para ele.

A trama no geral não mudou, temos um mercenário e sua equipe precisando ir do ponto A ao B, vilões meio rasos, um drama familiar aqui e ali, e muita, muita, muita porrada, tiroteio, bomba e correria. E aqui o filme se garante, temos uma expansão da história do protagonista e da sua equipe, entendemos um pouquinho mais sobre a mente de Rake, em muitas entrevistas, Chris contou que adorava os filmes de ação como os do Sylvester Stallone, Van Damme, Arnold Schwarzenegger entre outros, e agora ele se tornou um ícone de ação da atualidade que não deve nada para qualquer outro filme antes dele.

Chris embarca totalmente no personagem quieto, antipático que usa a força bruta, mas que tem um coração, a diferença entre Resgate e os filmes de Brucutu dos anos 80 e 90 é justamente a forma que ação é feita, no primeiro filme tínhamos uma ou duas cenas longas que pareciam não ter corte nenhum, na continuação temos quatro ou cinco cenas que parecem plano sequencia, e cada uma de 15 a 20 minutos onde é bem difícil saber onde está o corte, mantendo o ritmo frenético o tempo todo, mas ainda possuindo tempo para o público respirar após cenas absurdamente longas de ação.

Tanto o primeiro filme quanto esse, possuem um trabalho nas coreografias de luta, com auxílio de pessoas que trabalharam na franquia John Wick, e se em 2023 começamos o ano com John Wick Baba Yaga, o Resgate 2 é um oponente a altura, ambos com momentos de ação muito longos, cada um com seu maneirismo e estilo próprio, e alma, eu não saberia dizer o meu filme de ação favorito do ano, mas sem dúvida nenhuma, Resgate 2 e John Wick Baba Yaga disputam o primeiro lugar.

E você, se arrisca a dizer qual é o melhor?

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