Rivais – Isso é tão adulto! || Resenha

Vamos lá… O que dizer de “Challengers” (Rivais)?

É tipo aquele filme que parece ter sido feito sob medida para aquele pessoal jovem adulto que está lá, no meio da crise dos 25 aos 30, lidando com os dramas da vida, dos amores perdidos aos trabalhos chatos. E olha, a ambição e frustração de Tashi Duncan, interpretada pela nossa queridinha Zendaya, nos dá uma trama tão gostosa de assistir que até esquecemos dos problemas reais – pelo menos por duas horas.

Rivais || Hospício Nerd
Copyright 2023 Metro-Goldwyn-Mayer Pictures Inc. All Rights Reserved

Sério, é filme para sábado à noite, mas cuidado, tirem as crianças da sala porque em alguns momentos a temperatura sobe mais rápido do que a inflação. E se você estava esperando ver Zendaya arrasando como protagonista, prepare-se para uma surpresa. A personagem simplesmente abraçou a atriz! Claro, não é um candidato ao Oscar, mas vai conquistar o coração da galera jovem dos 25 anos – ou pelo menos daqueles que conseguem sair de casa para ir ao cinema.

E se você curte uma boa disputa, meu amigo, prepare-se para segurar na poltrona do início ao fim – literalmente, porque o final, bem, o final fica para o final mesmo. O enredo pode ser meio clichê, mas desde o início sua curiosidade fica mais aguçada do que a fome depois da academia. E o diretor… Ah, o diretor! Ele sabe mesmo como brincar com a nossa mente, oferecendo pequenas doses do que pode acontecer e sempre deixando aquele gostinho de “será…”. Para os marmanjos de plantão, preparem-se para uma viagem nostálgica aos tempos de faculdade. Quem nunca quis a mesma garota ou garoto que o amigo ou a amiga?

Quem nunca disputou trabalhos acadêmicos como se fosse a final da Copa do Mundo? Mas relaxa, a amizade fica ali de lado um pouquinho para dar espaço àquelas doses homeopáticas de curiosidade.

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Zendaya… Ah, a Zendaya! Ela se jogou de cabeça na personagem e trouxe tanta personalidade à Tashi Duncan que até Shakespeare ficaria com inveja. Será que é por amor? Será que é por desejo de vitória? Ou será que é só um pouquinho de egocentrismo temperado com uma pitada de sensualidade? Ah, essas questões da vida… Os outros atores, como Josh O’Connor e Mike Faist, mandam bem com seus personagens. Como eu disse antes, não é um filme para o Oscar, mas a direção de Luca Guadagnino merece uns tapinhas nas costas. Soube deixar o filme bem organizado; boa cenografia, bons cortes, diálogos bem ajustados, bons enquadramentos de câmera. E não posso esquecer da trilha sonora, com nosso amado Caetano Veloso, nosso queridíssimo Caetano está cantando em espanhol? Sim. É uma música mais lado B sim…, mas é o nosso Caetano…

porque, ora, até mesmo o Caetano precisa de uma aventura internacional.

Mas o final… Ah, o final! Deixou aquele gostinho de “quero mais”, né? Talvez porque ficamos tão presos do início ao fim que esperávamos um desfecho mais emocionante do que a hora de ir embora do cinema. Mas, no geral, é aquele filminho gostoso de assistir com sua companheira no cinema sábado à noite depois de uma pizza à moda.

Resenha By: @ys.arq



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