Skeleton Crew: Infantil e fofinha || Resenha

Skeleton Crew

Olá perdidos no espaço.

O universo de Star Wars brilha ganha mais uma aventura despretensiosa e leve, e era Skeleton Crew que a saga precisava.

Sinopse.

Wim (Ravi Cabot-Conyers), Neel (Robert Timothy Smith), Fern (Ryan Kiera Armstrong) e KB (Kyriana Kratter), crianças de um planeta distante e desconhecido chamado At Attin, se perdem no espaço após encontrar uma nave abandonada. Para voltar para casa, contam com a ajuda do misterioso Jedi Jod Na Nanawood (Jude Law). O problema é que At Attin não consta nos mapas estelares e é considerado uma lenda.

Skeleton Crew

Skeleton Crew. Divulgação Disney.

Um respiro pra franquia.

Pensando na saga como um todo, depois de histórias que vão direto para o épico, guerras entre Mandalorianos e o império, os segredos dos Jedi em The Acolyte, os mistérios da força em Ahsoka, finalmente temos uma produção que tem uma aventura pequena, protagonizada pelo público alvo de Star Wars desde sua criação por George Lucas, as crianças.

Skeleton Crew é uma mistura de várias inspirações da filmografia da Amblin e da Lucasfilm, como Os Goonies, E.T. o Extraterrestre e Caravana da Coragem. Esses clássicos dos anos 80, criados por mentes brilhantes como George Lucas e Steven Spielberg, serviram de inspiração para uma aventura que não tem medo de ser jovem. Direcionada ao público infantil, a série traz uma nova perspectiva para a franquia, provando que Star Wars vai muito além da família Skywalker e dos Jedi. Há um universo vasto de histórias a serem contadas, e Skeleton Crew demonstra que basta colocar a narrativa nas mãos certas para criar algo verdadeiramente especial. Ela não é uma série que revoluciona Star Wars, entretanto é necessária para criar uma nova base de fãs pois a franquia não pode ficar dependendo do público mais velho que só se satisfaz com nostalgia.

Em contraste com The Acolyte, que enfrentou críticas em relação à direção, Skeleton Crew reúne um time de diretores talentosos, como os Daniels (conhecidos por “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”) e Bruce Dallas Howard (“The Mandalorian”). Esse cuidado na seleção dos diretores demonstra o compromisso em extrair o máximo potencial de uma história tão singela. Sem dúvida, a série conquistará os fãs que souberem apreciar essa abordagem mais delicada e nostálgica, com um olhar infantil e cheio de carinho.

Skeleton Crew

 Reprodução Skeleton Crew

Nem tudo são flores.

Mas nem tudo são flores. Vamos para o puxão de orelha. A série, apesar de boa, segue uma fórmula já conhecida e acaba sendo previsível em alguns momentos. Se não fosse o carisma das crianças, Skeleton Crew teria ido por água abaixo, fácil. A série deve muito do seu sucesso ao carisma delas. O final abrupto incomoda. Parece que cortaram uns 10 minutos do último episódio, prejudicando o desenvolvimento de alguns personagens. O personagem do Jude Law, o Jod, merecia mais destaque. Poderiam ter explorado mais as transformações dele. Mas, felizmente, a atuação do Jude Law salvou o personagem. Já em The Acolyte, o elenco não conseguiu transmitir a emoção necessária.

Em resumo.

O primeiro episódio da série mostra Wim brincando com bonecos de Jedi, e isso aqueceu o meu coração, porque eu percebi que a criança que antes sonhava com Star Wars, agora é protagonista de uma série desse universo, aqueles que deram vida e sentido a esse universo agora fazem parte dele na forma de Wim, Nell, Fern e KB. 

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Texto por: David Alves 



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